Ministério da Agricultura registra 44 defensivos agrícolas
sexta-feira, abril 14, 2023
O Ministério da Agricultura e Pecuária de publicou no Diário Oficial da União o registro de 44 defensivos agrícolas, incluindo sete de baixo impacto, para uso pelos agricultores.
Dos sete produtos biológicos registrados, cinco são destinados para a agricultura orgânica e são compostos por Trichoderma atroviride, Trichoderma viride, Telenomus podisi e Baculovirus. Os outros dois produtos de baixo impacto são compostos por Pseudomonas oryzihabitans e Trichoderma atroviride.
O produto a base de Trichoderma atroviride é o primeiro registrado a base desse princípio ativo e é eficaz no controle de Sclerotinia sclerotiorum, popularmente conhecido como mofo branco, que afeta várias culturas, incluindo abóbora, alface, batata, berinjela, feijão, melancia, melão, pepino e soja.
Os produtos fitossanitários aprovados para a agricultura orgânica foram registrados com base em Especificação de Referência (ER), o que significa que podem ser usados em qualquer cultura com ocorrência dos alvos biológicos, sendo indicados tanto para os cultivos orgânicos quanto para os convencionais.
O registro de defensivos genéricos é importante para diminuir a concentração do mercado e aumentar a concorrência, resultando em um comércio mais justo e em menores custos de produção para a agricultura brasileira.
Os produtos químicos registrados incluem um herbicida em que um de seus ativos é o Aminociclopiracloro, um novo princípio ativo para controle de diversas plantas daninhas em pastagens.
“No ano de 2023 já se somam 66 produtos registrados, sendo 15 de baixo impacto com nove deles autorizados para agricultura orgânica. Comparando com o ano de 2022 já tivemos um incremento de 3 produtos de baixo impacto, uma vez que no ano anterior foram registrados nesse mesmo período 12 produtos de baixo impacto. Isso demonstra o quanto vem crescendo a cada ano o registro de agrotóxicos de base biológica”, diz o Ministério da Agricultura.
Todos os produtos registrados foram analisados e aprovados pelos órgãos responsáveis pela saúde, meio ambiente e agricultura, de acordo com critérios científicos e alinhados às melhores práticas internacionais.
Fonte: Canal Rural
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