Tecnologia irlandesa testada nos cafezais brasileiros será apresentada
terça-feira, setembro 27, 2022
Até chegar na mesa do consumidor, o café passa por toda uma cadeia produtiva, do campo até a embalagem final. Importante atividade agrícola no Brasil, a produção cafeeira atingiu na safra 2020/2021 46,87 milhões de sacas, mantendo o país como líder de produção mundial e em primeiro lugar também no ranking de exportações, de acordo com a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).
Porém, para manter os bons números, os produtores buscam alternativas para driblar as condições climáticas adversas que podem prejudicar o cafezal. Nesse cenário, a multinacional irlandesa BioAtlantis trouxe para o Brasil seu portfólio de produtos, como os fertilizantes organominerais, compostos por matérias primas de origem natural, também conhecidos como bioinsumos. A tecnologia está disponível ao mercado com comprovada eficácia na redução dos danos induzidos pelo estresse climático em lavouras. O fortalecedor de plantas Super Fifty®, por exemplo, oferece um auxílio significativo para que os prejuízos não sejam ainda maiores em períodos secos ou de baixas temperaturas.
Nos últimos anos, vários estados têm sofrido com longos períodos de estiagem ou frio extremo, fatores que influenciam diretamente na produtividade, como explica Leonardo Duprat, gerente comercial da BioAtlantis Brasil. “No caso do café, a baixa umidade aliada às temperaturas muito altas comprometem a florada. As temperaturas elevadas, aliadas à estiagem, causam um estresse enorme às flores, com isso a planta tende a abortá-las, o que pode gerar um efeito cascata. Se a florada for ruim, não vai haver um bom pegamento dos grãos e assim por diante”.
A evolução dos resultados que a BioAtlantis vem alcançando junto aos produtores de café em MG e SP vem sendo registrada desde o início do uso do fertilizante organomineral SuperFifty®? em cafezais no Brasil, em 2018.
No município de Estrela do Sul, Minas Gerais, a safra 2018/19 da variedade IAC Mundo Novo registrou 75 sacas por hectare nas parcelas com SuperFifty. Onde não foi aplicado o produto, o resultado foi de 66 sacas.
Na safra seguinte, 2020/21, no município de Araguari, também em MG, a variedade Topázio registrou 62 sacas/ha na área tratada com o fertilizante, contrastando com as 54 sacas da área sem produto.
Já na safra 2021/22 da variedade IPR 100, foram registradas 64 sacas/ha com a aplicação do produto no manejo, e 57 sacas na área sem aplicação.
Conforme Duprat, o ideal é aplicar o fertilizante organomineral iniciando-se na pré-floração, para minimizar desde o início as perdas. “No entanto, é plenamente possível obter resultados positivos aplicando nas fases de chumbinho/chumbinho expansão e ainda em dezembro/janeiro onde ocorrem aqueles veranicos associado as altas temperaturas. Desta forma, os cafeeiros estarão protegidos do estresse oxidativo, induzido pelo ambiente desfavorável, até a expansão dos frutos. Com isso, aplicando-se nas fases sugeridas, é possível alcançar tetos produtivos que garantam rentabilidade econômica para o setor”, finaliza Duprat.
Encoffee 2022
Esses resultados poderão ser conferidos no estande da BioAtlantis Brasil durante o Encoffee 2022, um dos principais eventos do setor cafeeiro no país, que ocorre dias 27 e 28 de setembro no Palácio de Cristal em Uberlândia, MG. O evento busca levar conhecimento técnico e gerencial a cafeicultores de todo o país, apresentando tecnologias e inovações para o setor.
O encontro nacional reúne produtores rurais, cooperativas, empresários e representantes do setor cafeeiro para trocar experiências e debater os novos rumos da cafeicultura brasileira.
Em dois dias de evento, os participantes acompanham os principais especialistas do país em palestras e painéis sobre o mercado internacional do grão, a cafeicultura 4.0, a denominação de origem como diferencial, novas tecnologias na cafeicultura, além das tendências de consumo no Brasil e no mundo. A sustentabilidade também será pauta no evento, com debates sobre os sistemas regenerativos para impulsionar uma nova agricultura.
Fonte: Agrolink
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