A cana-de-açúçar é tema de duas obras com a participação do professor Marcos Fava Neves, da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade de Ribeirão Preto (FEA-RP) da USP. A primeira, Bioenergy from Sugarcane (Bioenergia da Cana-de-açúcar), com a participação de Rafael Kalaki, traz uma coletânea de artigos, com 298 páginas, sobre bioenergia a partir da cana-de-açúcar.

A obra Mapeamento da Experiência do Produtor de Cana é de autoria do professor Fava Neves, de Larissa Mayer e Celso Albano de Carvalho. Tem 196 páginas e traz uma visão sobre os desafios que o produtor de cana enfrenta desde o plantio até a comercialização.

O livro Bioenergy from Sugarcane, segundo Fava Neves, traz uma seleção de alguns dos principais textos sobre bioenergia da cana-de-açúcar publicados pelos autores nos últimos anos. “Os textos foram publicados em revistas, estudos de casos, capítulos de livros e conferências.” Na publicação, em inglês, os leitores vão encontrar informações sobre os avanços da bioenergia da cana-de-açúcar, o panorama do setor no Brasil e no mundo, experiências em outros países e uma visão da bioenergia para o mundo.

O professor explica que a cana-de-açúcar é um exemplo de bioenergia, tanto para abastecer cidades, quanto como etanol para abastecer carros e que polui cerca de 80% a 90% menos que a gasolina: “Todos esses benefícios vêm de forma sustentável, com uma cadeia que emite menos carbono e impactos ambientais quando comparada a outras. É uma cadeia sustentável, renovável e com altos índices de práticas de economia circular”.

Já a obra Mapeamento da Experiência do Produtor de Cana, publicada pela Editoria Canaoeste, tem como objetivo fornecer uma visão ampla sobre a jornada do produtor enquanto ele utiliza serviços e insumos para alcançar seus objetivos de negócio, fornecendo às organizações do setor um mapa de oportunidades para inovar e gerar valor.

“A obra apresenta como se comporta o produtor de cana, fornecendo insights interessantes para as organizações que têm como objetivo atendê-lo, sejam as empresas de insumos, as cooperativas, as associações e outras organizações. Sua jornada é detalhada e muitas oportunidades de melhorias são apontadas”, explicam os autores.

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