Do monitoramento de pragas e doenças, à estimativas de produtividade da plantação. A versatilidade do drone tornou o equipamento uma importante ferramenta nas áreas de florestas plantadas. Com a demanda crescente por energia renovável, a silvicultura (com foco na produção de biomassa) tende a alçar vôos cada vez mais altos, reforçando a necessidade da adoção das tecnologias disponíveis. É o que afirma Thamylon Dias, instrutor credenciado do Senar Mato Grosso. “Em atividades como o plantio de florestas, usar tecnologia de ponta é fundamental. O drone é um exemplo, se torna ‘um satélite particular’ na propriedade”, comenta.

Thamylon falou sobre o assunto no programa Bom Dia Senar-MT desta semana. Ele apontou as potencialidades para o uso do drone na silvicultura de precisão. “É uma ferramenta dentro de um contexto que envolve várias fases. O drone funciona como um captador de dados – como fotos e vídeos – que após serem processados são transformados em informação. A partir disso, entram em cena o conhecimento técnico, tomada de decisão e a ação”, explica.

O instrutor lembra que são inúmeros os “serviços” oferecidos pelo drone. Entre eles, a produção de fotos panorâmicas, ortogonais, produção de ortomosaicos, imagens de reflectância, modelos digitais de superfície e de terreno, nuvem de pontos e videografia. Entre o as principais aplicações na silvicultura, Thamylon destaca a prospecção de áreas para arrendamento, avaliação prévia da situação ambiental, levantamento de dados e variáveis topográficas, monitoramento de pragas e doenças, acompanhamento constante do ciclo produtivo, auditoria de fases do processo produtivo em terceirizações, apoio à estimativa de produtividade (volume por hectare), uso de inimigos naturais (MIP) em florestas, rastreamento de fenômenos climáticos severos e sinistros.

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Fonte: Canal Rural