Utilização de cinza do bagaço da cana na construção civil é a vencedora do CANATHON
sexta-feira, agosto 28, 2020
A utilização da “Técnica de Imobilização de leveduras e utilização das cinzas do bagaço na construção civil”, elaborado pela equipe Ambali – Lagoa do Sino, foi o projeto vencedor do CANATHON, o primeiro hackathon exclusivamente voltado à bioenergia, organizado pela FENASUCRO & AGROCANA, Think Lab Brasil e UFSCar.
As três equipes vencedoras foram conhecidas no último dia 26. O evento contou com 18 propostas de soluções rápidas em Tecnologia da Informação, envolvendo questões e situações de gestão, produção e novos negócios para os problemas apontados por representantes de empresas de toda a cadeia de valor deste mercado.
A equipe vencedora, Ambali – Lagoa do Sino, além de R$ 5 mil em dinheiro, garantiu também seis meses de acesso ao DATAGRO Markets, solução para inteligência de mercado e uma bolsa de estudo MTA (Master of Tecnhnology Administration) da UFSCAR – no valor de R$ 15 mil – para um de seus membros.
O segundo lugar ficou com o projeto para “Aumentar a eficiência de caldeiras baseado em modelagem e otimização do sistema”, desenvolvido pela equipe Termicana.
Já a terceira colocação foi para o “Sistema Inteligente para identificação de incêndios em lavouras”, criado pela AGTECH JBM3.
Ademais, todos os integrantes das três equipes vencedoras, Ambali – Lagoa do Sino, Termicana e AGTECH JBM3, terão acesso a uma formação da plataforma Alura, onde poderão encontrar cursos que vão de programação ao design, passando por front-end, mobile e marketing digital.
“Esse foi um hackathon diferenciado, já que cerca de 39% dos participantes tinham pós-graduação ou doutorado em sua área de atuação, e apresentaram soluções muito interessantes, aderentes aos problemas do setor de bioenergia”, afirma Marcos Eduardo de Oliveira, CEO da Think Lab Brasil.
As 18 equipes que concluíram o CANATHON receberão mentoria da Think Lab Brasil para se transformarem em startups para o setor. “Vamos apoiar as soluções encontradas para que as equipes realmente as entreguem ao mercado”, frisa. “Em três dias de hackathon só é possível criar uma hipótese de solução. Agora, vamos entender o que fizeram, identificar o que é preciso melhorar e orientá-los para que transformem essa ideia em solução”, completa.
Com mais de 700 profissionais inscritos, entre maratonistas e mentores, de todos os estados brasileiros, o CANATHON contou com 18 palestras, somando mais de 20 horas de geração de conteúdo e 54 horas de trabalhos ininterruptas entre sexta-feira (21) e domingo (23). Além de diversas atividades para animar e engajar as equipes.
Fonte: Jornal Cana
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