Avaliação das propriedades físico-químicas do biodiesel metílico derivado do óleo de Cártamo
sexta-feira, agosto 28, 2020
Autores: Maríthiza Gonçalves Vieira (UFG, marithiza@hotmail.com), Lilian Ribeiro Batista (UFG, lilianribeiro_18@hotmail.com), Aline Silva Muniz (UFG, alinesmuniz@yahoo.com), Nelson Roberto Antoniosi Filho (UFG, nlliantoniosi@hotmail.com)
Resumo: O biodiesel representa atualmente uma das principais alternativas aos combustíveis fosseis. A soja é principal matéria-prima utilizada na produção de biodiesel no Brasil. No entanto, a produção de biodiesel utilizando a essa oleaginosa como matéria prima, apresenta algumas desvantagens. Tais como, o baixo teor de óleo das sementes, cerca de 21% e a baixa produtividade, cerca de 560 kg/ha, o que é consideravelmente inferior a outras oleaginosas (Ramos et al., 2017). Diante disso, os agricultores e produtores de biodiesel estão em busca de matérias-primas alternativas. Uma das oleaginosas que tem ganhando a atenção da comunidade cientifica é o cártamo (Carthamus tinctorius L.). Diversas pesquisas tem avaliado a viabilidade de produção de biodiesel a partir dessa oleaginosa (Hamamci et al., 2011). O cártamo pertence à família Asteraceae, possui um reduzido período de cultivo, suporta temperaturas elevadas e longos períodos de estiagem, diante dessas características apresenta uma boa adaptação ao clima brasileiro, especialmente na região nordeste. Além de apresentar alta produção e boa adaptação ao clima brasileiro. As sementes do cártamo possui um elevado teor de óleo, que varia de 32 a 40% (Kumar et al., 2017). A colheita é mecanizada e semelhante ao de culturas outras culturas, como soja e milho. O potencial de produção do cártamo pode chegar a 3000 kg/ha, o que é consideravelmente superior ao da soja. Sendo assim, este trabalho tem como objetivo avaliar as características físico-químicas do biodiesel de cártamo e determinar se a matéria-prima é adequada a produção de biodiesel.
Trabalho completo: 7° Congresso da Rede Brasileira de Tecnologia e Inovação de Biodiesel, p. 147
Fonte: Ubrabio
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