MME recusa pedido do setor de antecipar do B13
sexta-feira, maio 22, 2020
O B13 não virá agora. O Ministério de Minas e Energia (MME) deu resposta negativa à proposta que vinha sendo circulada pelas entidades representativa do setor de biodiesel para que os novos aumentos da mistura obrigatória fossem antecipados como uma forma de reduzir os impactos da Covid-19 sobre toda a cadeia.
A demanda havia sido apresentada ao MME no final do mês passado. Pelas contas da União Brasileira do Biodiesel e Bioquerosene (Ubrabio), caso o B13 fosse adotado já no L73 – leilão que vai abastecer o mercado entre julho e agosto – as perdas das usinas cairiam pela metade. A medida também teria efeitos positivos sobre o setor de processamento de soja e a oferta de farelo no mercado interno.
O B13 não virá agora. O Ministério de Minas e Energia (MME) deu resposta negativa à proposta que vinha sendo circulada pelas entidades representativa do setor de biodiesel para que os novos aumentos da mistura obrigatória fossem antecipados como uma forma de reduzir os impactos da Covid-19 sobre toda a cadeia.
A demanda havia sido apresentada ao MME no final do mês passado. Pelas contas da União Brasileira do Biodiesel e Bioquerosene (Ubrabio), caso o B13 fosse adotado já no L73 – leilão que vai abastecer o mercado entre julho e agosto – as perdas das usinas cairiam pela metade. A medida também teria efeitos positivos sobre o setor de processamento de soja e a oferta de farelo no mercado interno.
Potencial de aumento
O governo federal, contudo, considerou o risco de que um aumento da mistura obrigatória poderia gerar pressões inflacionárias sobre o preço dos combustíveis.
“Num ambiente em que os produtos da soja estão com uma forte demanda internacional, o aumento do percentual de mistura tem o potencial de aumentar o preço do diesel ao consumidor final”, ressalta o ofício do secretário de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis, José Mauro Ferreira Coelho, endereçado às lideranças da Abiove, Aprobio e Ubrabio.
O mesmo ofício também confirma que o MME está promovendo uma “rediscussão das metas de descarbonização” do Renovabio e que esse “processo respeitará os trâmites previstos”. Dessa forma, os novos números terão que passar por um período de consulta pública antes de serem apresentados para deliberação pelo Conselho Nacional de Política Energética (CNPE).
Segundo o presidente da Frente Parlamentar do Biodiesel, deputado federal Jerônimo Goergen, embora o ofício do MME negue o pleito do setor o documento, pelo menos, confirma a manutenção do cronograma atual de aumentos da mistura. “O lado bom é que eles confirma o avanço para o B13 em março que vem”.
Uma cópia do ofício enviado pelo MME pode ser acessada clicando aqui.
Por: Fábio Rodrigues
Fonte: BiodieselBR.com
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