Estudo da degradação térmica de misturas dos óleos da macaúba (Acrocomia aculeata) por espectroscopia molecular
quinta-feira, julho 11, 2019
Autor: Ivan Pires de Oliveira
Resumo: Os óleos da polpa (31±3% m/m) e da castanha (39±4% m/m) da Macaúba
(Acrocomia aculeata) foram obtidos por extração com solvente. As amostras para esse
estudo foram preparadas pelas misturas dos óleos da polpa e da castanha, representadas
por PX (P0; P10; P25; P50; P75 e P100) onde X é a porcentagem em massa de óleo da
polpa adicionada ao óleo da castanha. Estas amostras foram degradadas termicamente
por 144h a 110oC coletando-se alíquotas a cada 24h. As alíquotas foram submetidas a
três análises diferentes: índice de acidez, absorção de luz ultravioleta e visível e
fluorescência molecular. O índice de acidez apresentou valores de 0,03±0,01 mgKOH/g
para P0 (óleo da castanha) e 0,40±0,00 mgKOH/g para P100 (óleo da polpa) e valores
intermediários para as misturas PX.
Os valores determinados foram maiores paras as
misturas com maior percentual de óleo da polpa. Entretanto, estas amostras que são
ricas em -Tocoferol e o -Caroteno mantiveram seus valores próximos aos iniciais
durante a degradação. A análise por absorção de luz ultravioleta-visível, com leituras
em 232nm ([amostra]=0,04% m/v) e 270nm ([amostra]=0,75% m/v), permitiu
monitorar a degradação térmica dos óleos estudados, assim como confirmar a presença
dos antioxidantes naturalmente presentes nas amostras, comparados aos padrões de -
Tocoferol e -Caroteno. Nas análises por fluorescência molecular ([amostra]=1,50%
m/v) foram utilizados três comprimentos de onda: emissão em 324nm referente ao -
Tocoferol, 520nm referente ao -Caroteno e emissão devido aos produtos oriundos da
degradação em 424nm, mostrando ser possível monitorar alterações nas características
físicas e químicas dos óleos da através da espectroscopia molecular.
A espectroscopia
de absorção no infravermelho médio foi utilizada para caracterizar os óleos da
Macaúba, porém esta técnica não se apresentou eficiente no monitoramento da
degradação térmica.
Para ter acesso ao artigo completo, clique aqui.
Fonte: UFGD
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