O preço médio do diesel segue em alta desde o início do ano, revela o levantamento do Índice de Preços Ticket Log (IPTL), realizados em 18 mil postos de todo o Brasil. Em maio, com o combustível vendido à média de R$ 3,822, o valor chegou ficou 5% maior que o registrado nas bombas semanas antes da crise de combustíveis gerada pela greve dos caminhoneiros em 2018. No mesmo período do ano passado, o litro apresentava a média de R$ 3,65.
“Mesmo diante das medidas de manutenção nos valores nas bombas, no último mês, o diesel registrou o maior preço médio dos últimos 12 meses. Ainda que a variação de abril para maio tenha sido de 1,8%, o valor médio do último mês só perde para os R$ 3,91, registrados no ano passado, durante o pico da crise de abastecimento”, comenta o diretor-geral de frota e soluções de mobilidade da Edenred Brasil, Jean-Urbain Hubau (Jurb).
Por região
Em maio, na região Norte, o valor médio ultrapassou os R$ 4, e foi o litro mais caro de todo o Brasil: R$ 4,027. A diferença chega a 11%, quando o preço é comparado à média dos postos da região Sul, R$ 3,586.
As regiões Sul e Sudeste seguem com os menores preços, médias de R$ 3,586 e R$ 3,699, respectivamente. O Paraná destaca-se com o menor valor do litro, vendido a R$ 3,399. No Nordeste e no Centro-Oeste, o preço médio do combustível avançou 2%, no comparativo com abril, comercializado a R$ 3,833 e R$ 3,888, respectivamente.
Além da variação por Estado, o IPTL também apresenta o preço médio do diesel em diferentes trechos das principais rodovias brasileiras. Na Fernão Dias, o veículo que sair de São Paulo e for abastecido no trecho de Minas Gerais encontra um valor 4% mais caro. O mesmo acontece na Rodovia Presidente Dutra, de São Paulo ao Rio de Janeiro, onde o motorista encontra um aumento de 3,9% no preço do diesel.
Diesel S-10
Assim como o tipo de combustível comum, o diesel S-10 ficou 4% mais caro para os motoristas nos últimos 12 meses. Em maio, com o preço médio de R$ 3,891, o valor só é menor que os R$ 3,97 registrados no ano passado, durante o pico da crise de abastecimento.
Na análise do último mês, a menor variação ocorreu nas bombas da Região Norte, com média de 1,9% e o litro vendido a R$ 4,064. A Região Sul, mesmo com o aumento de 2,7%, segue com o menor valor da média nacional: R$ 3,661. Já nas Regiões Sudeste, Centro-Oeste e Nordeste, a variação média foi de 2%.
Fonte: Ubrabio
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