Terra é mais verde que 20 anos atrás, diz NASA
quinta-feira, fevereiro 21, 2019
Imagem Divulgação, fonte: Gazeta do Povo |
China e Índia representam um terço desse "esverdeamento"
Um estudo da Administração Nacional de Aeronáutica e Espaço (Nasa), dos Estados Unidos, mostrou que o planeta Terra é mais verde do que há 20 anos. A pesquisa é baseada em informações que foram coletadas nas últimas duas décadas pelo instrumento MODIS da NASA, localizado em dois satélites que orbitam a Terra e cujos resultados de alta resolução são bastante precisos.
O trabalho da NASA mostrou que há atualmente mais de dois milhões de milhas quadradas de folhas verdes adicionais por ano, um número que representa um aumento de 5% em comparação com os primeiros anos da década de 2000. Este “greening” do planeta representa um aumento de árvores e folhas de plantas equivalentes à área da Amazônia completamente coberta.
O maior "esverdeamento" do planeta ocorreu na China e na Índia, graças à agricultura intensiva empreendida pelas duas nações. No caso da China, também foi implementado por um ambicioso programa de plantio de árvores. De fato, os asiáticos contribuem com 42% dos programas ecológicos do mundo para expandir e conservar as florestas, reduzindo assim a poluição do ar, a mudança climática e a erosão do solo.
Segundo Chi Chen, principal autor do estudo, essas descobertas são surpreendentes, uma vez que contradizem a noção generalizada de degradação que é causada pela superexploração de recursos realizada por alguns países. "China e Índia representam um terço da ecologização, mas contêm apenas 9% da superfície terrestre do planeta coberta de vegetação", comenta.
Os resultados obtidos pelo estudo permitirão que os cientistas façam estimativas mais precisas sobre o comportamento dos sistemas da Terra, ajudando os países a tomar melhores decisões sobre como agir na conservação natural. Rama Nemani, coautor do estudo explicou que, “agora que sabemos que a influência humana direta é um fator-chave da Terra ecológica, devemos levar isso em conta em nossos modelos climáticos”.
Fonte: Agrolink
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