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| Fonte: Exame, site |
O Brasil terminou 2018 com a marca de 14,71 gigawatt (GW) de capacidade instalada de energia eólica, em 583 parques eólicos e mais de 7 mil aerogeradores em 12 estados, informou na sexta-feira (01) a Associação Brasileira de Energia Eólica (Abeeólica).
Se for considerada a geração eólica produzida de janeiro a novembro de 2018 – dados disponíveis até o momento–, de 44,62 terawatt-hora (TWh), o parque gerador instalado disponibilizou ao sistema o equivalente ao consumo residencial médio mensal de mais de 23 milhões de habitações (70 milhões de pessoas).
Além dos 14,71 GW de capacidade instalada, há outros 4,33 GW já contratados em construção ou projetos, o que significa que, ao final de 2024, serão pelo menos 19,04 GW considerando apenas contratos já viabilizados em leilões e com outorgas do mercado livre publicadas e contratos assinados até o momento.
Matriz
A participação da energia eólica na matriz elétrica brasileira ao final de dezembro de 2018 era de 9%, segundo a entidade, sendo a terceira fonte mais representativa. A biomassa, segunda fonte, representava 9,1%. “Dentro de pouco tempo, a eólica passará a ser a segunda fonte da matriz elétrica brasileira, um feito realmente histórico para um segmento que se desenvolveu de maneira mais intensa há pouco menos de dez anos”, explicou em nota a presidente executiva da Abeeólica, Elbia Gannoum.Segundo ela, no início de 2011, havia menos de 1 GW de oferta no País até então.
A entidade ressalta que, considerando o desempenho do segmento no ano passado, a fonte eólica já chega a atender, com sua produção, quase 14% do Sistema Interligado Nacional (SIN) durante momentos registrados na “safra dos ventos”, que é o período que vai de junho a novembro.
Fonte: DCI
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