ONU: 5 atitudes que você pode tomar para combater as mudanças climáticas
quarta-feira, janeiro 23, 2019
As variações e fenômenos climáticos extremos são umas das principais causas do aumento da fome no mundo, segundo a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO). Com o crescimento da população mundial, a produção de comida enfrenta o desafio de alimentar mais pessoas em meio a condições ambientais imprevisíveis.
Mas é possível combater as mudanças climáticas e garantir que todos tenham uma alimentação saudável, inclusive por meio de pequenas ações rotineiras. Confira as cinco dicas da FAO e participe da luta contra o aquecimento global:
1. Tenha uma dieta mais sustentável e diversificada:
Cardápio com menos carne é mais sustentável, segundo a FAO. Foto: PEXELS (CC)/Ella Olsson |
Uma vez por semana, tente comer uma refeição 100% vegetariana (contendo leguminosas como as lentilhas, os feijões, as ervilhas e grão de bico) no lugar de uma refeição à base de carne. São necessários mais recursos naturais para produzir carne, principalmente água. Milhões de acres de floresta tropical úmida também são derrubados e queimados para transformar as terras em pastos para o gado.
Diversificando a sua alimentação, você poderá descobrir cereais “ancestrais”, como a quinoa. Existem, por exemplo, mais de 200 variedades de quinoa, adaptadas a diferentes tipos de clima.
2. Reduza o desperdício de comida:
Desperdício de alimentos preocupa a FAO e o governo brasileiro. Foto: EBC |
Por ano, um terço dos alimentos produzidos é desperdiçado. Isso quer dizer também que são desperdiçados os recursos — como água, mão de obra, transportes — usados na produção. Quando for ao mercado, compre apenas o que precisar, fazendo uma lista e estabelecendo as receitas e cardápios com antecedência, a fim de evitar as compras impulsivas.
Lembre-se que também é possível aproveitar as sobras e restos, que podem ser facilmente jogados fora, mas também podem servir de ingredientes para outras receitas ou ser congelados para consumo futuro.
Compre frutas e legumes “feios”, que são frequentemente desperdiçados porque não têm uma aparência perfeita. Não se deixe enganar: eles têm o mesmo gosto.
3. Use menos água:
Escovar os dentes com a torneira fechada evita o desperdício de água. Foto: PEXELS (CC)/Moose Photos |
A água é o elemento fundamental da vida e, sem ela, não é possível produzir comida. Os agricultores precisam aprender a utilizar menos água para o crescimento das suas culturas. Mas você também pode proteger os recursos hídricos do planeta reduzindo o desperdício alimentar. Quando você joga fora a sua comida, você desperdiça a água necessária para a sua produção. Você sabia que são necessários 50 litros de água para produzir uma laranja?
Você também pode reduzir o desperdício de água tomando banhos mais curtos e fechando a torneira ao escovar os dentes.
4. Conserve os solos e a água:
Aterro sanitário em Payson, no Arizona, Estados Unidos. Foto: Flickr (CC)/Alan Levine |
Alguns resíduos domésticos são potencialmente perigosos e não devem nunca ser jogados fora numa lixeira comum. São itens como pilhas, tintas, celulares, remédios, produtos químicos, fertilizantes, cartuchos. Eles podem infiltrar o solo e acabar em reservas de água, contaminando recursos naturais que possibilitam a produção de comida.
Isso sem falar no plástico — estima-se que um terço do plástico produzido no mundo está no solo. Reduza a utilização de plástico para manter os solos limpos.
5. Apoie os produtores locais:
A cambojana Thoeun faz a colheita do milho na sua propriedade rural, em Kampong Cham, Camboja. Foto: Banco Mundial/Chhor Sokunthea |
Os agricultores são os mais duramente afetados pelas mudanças climáticas. Mais do que nunca, eles precisam de apoio. Comprando produtos locais, você ajuda os agricultores familiares e as pequenas empresas do lugar onde vive. Você também contribui para a luta contra a poluição, reduzindo as distâncias de frete percorridas por caminhões e outros veículos.
A segurança alimentar e as mudanças climáticas estão ligadas. As escolhas feitas hoje são vitais para um futuro alimentar mais seguro.
Fonte: Nações Unidas
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