As três equipes qualificadas no Desafio Biomassa, lançado em maio deste ano, participam, nesta quarta, 5, às 14h, da última banca do programa que vai definir o resultado final da competição. O evento acontece no auditório do Centro Regional de Inovação e Transferência de Tecnologia (Critt) da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) e conta com quatro membros, previamente selecionados, para a análise julgadora. As equipes, compostas por alunos da UFJF, apresentaram projetos de soluções para o destino do lixo gerado pelos serviços de poda e capina na instituição.
Uma delas é a “Capim Moído”, que propõe um estudo de viabilidade econômica para a construção e implantação de um biodigestor, que promete gerar energia elétrica e/ou gás com os resíduos orgânicos e de biomateriais produzidos por escolas, creches, centros e restaurantes comunitários e universidades, além de conscientizar a população sobre temas como coleta seletiva e produção sustentável, como biogás e biofertilizantes. A equipe é composta por quatro integrantes do curso de Engenharia Elétrica, orientados pelo professor Luís Henrique Lopes Lima do Departamento de Energia Elétrica.
Educação ambiental, agricultura orgânica e agroecologia estão na proposta da equipe “Biociclos”, formada por quatro alunos das Ciências Biológicas, orientados pela professora Mariana Fonseca Rossi, do Departamento de Zoologia do Instituto de Ciências Biológicas (ICB). O projeto prevê a criação de um minhocário ou vermicompostagem de baixo custo e pouca manutenção para a geração de Húmus, um fertilizante rico em nitrogênio. A iniciativa prevê a utilização dos resíduos orgânicos para servir de alimento para as minhocas, e se propõe instaurar, dentro e fora da Universidade, a promoção de modelos e ideias autossustentáveis, promovendo pensamentos que visem o respeito à natureza e a projeção de um futuro melhor.
Já a equipe “Briquete de Bambu”, com alunos da Engenharia Mecânica, conduzidos pelo professor Marco Aurélio da Cunha Alves, mira nas famílias de baixa renda que podem ter os rendimentos comprometidos pela compra de gás de cozinha. “Muitas ainda precisam recorrer ao fogão de lenha”, afirma o diretor do projeto, Ítalo de Matos Oliveira. A ideia é desenvolver um fogão eficiente que possa usar um bloco denso e compacto de materiais energéticos, feito a partir dos resíduos coletados na UFJF como substituto à lenha.
Todos os projetos evoluíram aconselhados pelos professores orientadores e, ao longo de todo o processo, foram produzidos relatórios para a comissão organizadora do Desafio Biomassa, formada por colaboradores do Critt, especialmente, da Gerência de Inovação e Transferência de Tecnologia do Centro.
A equipe vencedora leva o prêmio de R$ 1 mil. A segunda colocada recebe R$ 500 e a terceira, R$ 300.
Fonte: UFJF
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