Para ABIOVE, novo cronograma de mistura do biodiesel contribuirá para o crescimento da cadeia produtiva
quarta-feira, novembro 21, 2018
Expectativa é que a produção passe de 5,4 bilhões de litros em 2018 para 10 bilhões de litros de 2023
O mercado do biocombustível comemora o novo marco para o desenvolvimento de biodiesel no Brasil. O Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) aprovou nesta segunda-feira (29) o cronograma de expansão da mistura do biodiesel ao diesel no Brasil.
Pela primeira vez, a mistura terá um cronograma previsível por vários anos, resultado da evolução constante que só foi possível com a realização frequente de leilões. A proposta do CNPE estabelece que a adição de biodiesel cresça um ponto percentual ao ano, passando do atual patamar de 10% (mistura B10) para 11% (mistura B11) em junho de 2019. Sucessivamente, a ampliação será feita até março de 2023, quando todo o diesel comercializado ao consumidor final conterá 15% de biodiesel.
“O setor se preparou com o maior programa de testes em motores do mundo, totalizando 1 milhão de litros de biocombustíveis testados”, diz Daniel Furlan Amaral, gerente de economia da Associação Brasileira de Óleos Vegetais (ABIOVE).
A estimativa é que a produção do biodiesel brasileira passe de 5,4 para mais de 10 bilhões de litros anuais, entre 2018 e 2023. Esse crescimento representa aumento de 85% da demanda doméstica, o que deve consolidar o país como um dos maiores produtores de biodiesel no mundo.
“Tivemos um significativo salto nos resultados desde a mistura obrigatória no combustível, há 10 anos. O sucesso no aumento da proporção de 8% para 10% em 2018 mostra que o setor só tem a ganhar com o uso de biodiesel, e a cadeia produtiva acompanhará esse crescimento”,afirma.
A previsão é que a produção de biodiesel feche 2018 em 5,4 milhões de metros cúbicos, mais de quatro vezes o volume produzido em 2008 (1,2 milhão de metros cúbicos), primeiro ano da mistura. “A crescente produção e aumento da oferta doméstica do diesel B (diesel mineral com adição de biodiesel), em contraponto à importação de combustível no Brasil (que hoje é superior a cerca de 20% do consumo), deve gerar uma economia de mais de US$ 6,4 bilhões em divisas para o país neste ano, permitindo o uso desses recursos para outras finalidades”, afirma Amaral.
Fonte: ABIOVE
O mercado do biocombustível comemora o novo marco para o desenvolvimento de biodiesel no Brasil. O Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) aprovou nesta segunda-feira (29) o cronograma de expansão da mistura do biodiesel ao diesel no Brasil.
Pela primeira vez, a mistura terá um cronograma previsível por vários anos, resultado da evolução constante que só foi possível com a realização frequente de leilões. A proposta do CNPE estabelece que a adição de biodiesel cresça um ponto percentual ao ano, passando do atual patamar de 10% (mistura B10) para 11% (mistura B11) em junho de 2019. Sucessivamente, a ampliação será feita até março de 2023, quando todo o diesel comercializado ao consumidor final conterá 15% de biodiesel.
“O setor se preparou com o maior programa de testes em motores do mundo, totalizando 1 milhão de litros de biocombustíveis testados”, diz Daniel Furlan Amaral, gerente de economia da Associação Brasileira de Óleos Vegetais (ABIOVE).
A estimativa é que a produção do biodiesel brasileira passe de 5,4 para mais de 10 bilhões de litros anuais, entre 2018 e 2023. Esse crescimento representa aumento de 85% da demanda doméstica, o que deve consolidar o país como um dos maiores produtores de biodiesel no mundo.
“Tivemos um significativo salto nos resultados desde a mistura obrigatória no combustível, há 10 anos. O sucesso no aumento da proporção de 8% para 10% em 2018 mostra que o setor só tem a ganhar com o uso de biodiesel, e a cadeia produtiva acompanhará esse crescimento”,afirma.
A previsão é que a produção de biodiesel feche 2018 em 5,4 milhões de metros cúbicos, mais de quatro vezes o volume produzido em 2008 (1,2 milhão de metros cúbicos), primeiro ano da mistura. “A crescente produção e aumento da oferta doméstica do diesel B (diesel mineral com adição de biodiesel), em contraponto à importação de combustível no Brasil (que hoje é superior a cerca de 20% do consumo), deve gerar uma economia de mais de US$ 6,4 bilhões em divisas para o país neste ano, permitindo o uso desses recursos para outras finalidades”, afirma Amaral.
Fonte: ABIOVE
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