Preços de exportação não entusiasmam mais os vendedores que, com isto, acumulam estoques
Segundo os especialistas, com altos estoques os vendedores ainda tem pela frente dois compromissos: pagamentos dos custos da safra de verão (que normalmente ocorrem em novembro) e limpeza dos armazéns para receber a safra nova, que começará a ser colhida em janeiro, em alguns estados.
“Ambos são fatores de grande pressão sobre os preços e são a razão da queda quase contínua dos últimos 23 dias. A estes dois fatores se poderia adicionar a falta de soja para vender a fim de fazer caixa, pois os estoques da oleaginosa no país estão baixíssimos”, explica o analista da T&F Luiz Fernando Pacheco.
“Com a queda das cotações em Chicago na semana passada, a negociação antecipada da safrinha 2019 também ficou ‘totalmente’ parada. O recuo dos valores de compra é menos acentuado do que o observado no spot, mas os preços estão bem distantes do desejado por produtores”, complementa ele.
PLANTIO
O plantio da safra 2018/19 de milho verão atingiu 48% da área prevista para o Centro-Sul do Brasil na quinta-feira, ante 44% na semana anterior, 42% há um ano e 45% na média de cinco anos. Os trabalhos seguem concentrados no Sul do País, onde o excesso de chuva da última semana deixou o plantio mais lento, ainda que a semeadura já esteja perto da conclusão nos três Estados. Em Goiás, as primeiras áreas começaram a receber sementes, mas por enquanto apenas 0,2% da área total prevista para o Estado está semeada. Em Minas Gerais, o plantio ainda não começou.
Fonte: AgroLink
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