"Plantas com os melhores genes mostraram uma melhora de 10 a 15%"
A PlantArcBio, uma start-up de agro-biotecnologia israelense, isolou os genes que ajudam vários organismos do Mar Morto e do deserto a sobreviver, para tentar fazer com que as culturas importantes do mundo produzam com menos água. De acordo com o fundador e CEO da PlantArcBio, Dror Shalitin, adicionar genes específicos encontrados em regiões desérticas pode fazer com que as plantas produzam mais com pouca incidência chuva.
Segundo ele, a ideia é de que, pelo menos, alguns dos genes encontrados lá podem ajudar outras plantas a sobreviverem em condições de pouca água."Não precisamos saber com antecedência quais genes temos dentro da amostra. Simplesmente acreditamos que haverá genes que ajudarão os microrganismos a sobreviver em uma área que sofre com a seca", explica.
A PlantArcBio colocou as plantas-teste em uma estufa projetada para imitar as condições do deserto e concluiu que as mesmas não morreram no processo. Depois desse processo, os cientistas testarão os genes no tabaco, para então partirem para os experimentos na soja e no trigo e só a partir disso ir para o campo. "Plantas com os melhores genes mostraram uma melhora de 10 a 15%. É como se realmente tivéssemos conseguido encontrar a agulha no palheiro”, comenta.
Para o teste final, a PlantArcBio fez uma parceria de US$ 3 milhões, anunciada em julho, com a Universidade de Wisconsin em Madison, para desenvolver esses genes conseguir levar os testes adiante para além das estufas. "Estamos em discussões avançadas com algumas empresas. Eles são campeões em soja e têm instalações de ponta.
Fonte: AgroLink
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