"“Compreender a base genética molecular de como a germinação das sementes é controlada fornecerá novas ferramentas para melhorar a qualidade das sementes "
Um estudo produzido pelo Departamento de Biologia da Universidade de York conseguiu desbloquear o processo de germinação de sementes na canola. De acordo com professor Ian Graham, coordenador do projeto, o estudo pode aumentar a compreensão de uma das etapas mais importantes do ciclo de vida de uma planta e pode ajudar a melhorar a qualidade de sementes de culturas agrícolas no futuro.
Os cientistas sabem há algum tempo que dois componentes dos vegetais desempenham um papel importante na regulação de como e quando a germinar a semente, o ácido abscísico (ABA) e giberelinas (GA). Noentantom. Agora, eles descobriram que o gene MFT é regulado pela qualidade da luz e recebe sinais de ABA e GA impedindo que a planta germine nas condições erradas, como quando não há luz suficiente para crescer.
"Este é outro grande exemplo de como as plantas evoluíram para se manter em sintonia com os seus arredores. Isso permite que as sementes sobrevivam no solo por muitos anos, de modo que, quando chegar o momento certo, como quando uma árvore cai em uma floresta ou se vira no chão, as sementes podem subitamente entrar em ação”, explica o professor.
Segundo Fabian Vaistij, principal autor do trabalho, em espécies de plantas selvagens, a capacidade de as sementes permanecerem inativas, mesmo sob condições que lhes permitam germinar, é importante para a sobrevivência. No entanto, ele diz que para espécies de cultivares, a eliminação dessa latência é uma das primeiras características que devem ser abordadas em um programa de melhoramento de plantas.
“Compreender a base genética molecular de como a germinação das sementes é controlada fornecerá novas ferramentas para melhorar a qualidade das sementes e o vigor das mudas no desenvolvimento de novas culturas para o futuro”, conclui.
Fonte: AgroLink
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