Um dos objetivos é reduzir o ciclo da cultura de 18 para 12 meses
As variedades criadas visam atender a alta demanda dos produtores de mandioca do Centro-Sul, que é a região brasileira que concentra a maior parte das indústrias de amido do País. Cleber Soares, diretor-executivo de Inovação e Tecnologia da Embrapa, afirma que o convênio é importante para desenvolver pesquisas voltadas ao desenvolvimento de sistemas de produção e do manejo integrado de pragas na cultura da mandioca.
"Precisamos alavancar a mandiocultura, que, além de gerar renda para os produtores familiares e promover a segurança alimentar, produz um insumo, o amido, de grande versatilidade, podendo ser utilizado em vários segmentos agroindustriais, como o de alimentos, papel e celulose e embutidos, por exemplo", destaca
As instituições já são parceiras na validação de genótipos feita pelo programa de melhoramento genético de mandioca desenvolvido Embrapa, e agora pretendem ampliar ainda mais seus projetos. De acordo com José Gutierrez, diretor-presidente da Tereos Amido & Adoçantes Brasil, afirma que o novo projeto tem foco principal de encontrar variedades bem adaptadas à região.
"A expectativa é que as novas variedades contribuam com o aumento de 50% da produtividade por área, pois teremos um maior aproveitamento da área plantada e com espécies mais resistentes às pragas e doenças", explica.
A Tereos também pretende reduzir o ciclo da cultura de 18 para 12 meses. Segundo Gutierrez, já foram plantados cinco tipos diferentes de genótipos nos campos experimentais da empresa, com três deles apresentado resultados promissores.
"Os resultados obtidos têm sido bastante positivos e isso nos deu confiança para que assinássemos esse convênio", finaliza.
Fonte: AgroLink
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