Semioquímico exala mistura idêntica a feromônio que atrai abelhas
O USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) colocou em destaque o desenvolvimento do Apis Bloom, que melhora consideravelmente a taxa de polinização sem agredir o meio ambiente. O produto, que está sendo desenvolvido pela Isca Tecnologias, recebeu US$ 100 mil em investimentos na primeira fase do Programa de Pesquisa e Inovação de Pequenos Negócios (SBIR-STTR) promovido pelo órgão oficial dos EUA.
O Apis Bloom é um semioquímico que exala uma mistura idêntica ao feromônio Nasonov, que é liberado naturalmente por abelhas operárias para sinalizar às companheiras que descobriram boas fontes de pólen e néctar nas proximidades. Agenor Mafra Neto, presidente e CEO da Isca Tecnologias, afirma que o produto melhora a polinização e ainda protege as abelhas de serem contaminadas por pesticidas tóxicos em locais fora das áreas de controle.
“Em vez de controlar uma praga, estamos criando uma cerca de perímetro para as abelhas usando feromônios. Isso aumenta as taxas de polinização das colheitas para maiores rendimentos e protege as abelhas”, destaca Mafra Neto.
Além de aumentar a frequência da visita de abelhas às plantações, o produto não influencia o comportamento de outras espécies. Segundo o presidente da Isca, o próximo passo é conseguir uma concessão na fase II do SBIR-STTR, a fim de levar o produto para o mercado onde este poderá ser utilizado para melhorar a produtividade de várias culturas como maçãs, nozes, todos os tipos de frutas, café, abacate e até mesmo na cultura do coco.
Esse promete ser um dos mais inovadores produtos criados pela Isca, que tem unidades na Califórnia e também no Brasil. Neto afirma que o comprometimento da empresa é desenvolver, testar e vender soluções ambientalmente sustentáveis e que o Apis Bloom é um exemplo dessa preocupação. "O Apis Bloom também foca as abelhas nas culturas florescentes com amplo néctar de fontes. Isso permite que as abelhas tragam mais alimentos para a colméia para uma colmeia mais saudável", conclui.
Fonte: AgroLink
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