O aumento do percentual de biodiesel na mistura do diesel comercializado no Brasil deverá reduzir de 5% a 15% a demanda por armazenamento de combustíveis líquidos em portos brasileiros, segundo a consultoria Terrafirma
Começou a valer no dia 1º de março uma decisão do CNPE (Conselho Nacional de Política Energética) que aumentou de 8% para 10% a proporção de óleo produzido a partir de biomassa no diesel comercializado no Brasil.
Isso deverá levar a uma reversão: do déficit de 9,8 milhões de metros cúbicos de diesel importados em 2017 para um superávit de 0,4 milhão em 2030, diz Julio Favarin, sócio-diretor da consultoria.
"Haverá um alívio para a infraestrutura portuária, que estava bastante estressada com importações desde a mudança da política de preços da Petrobras", diz ele.
"Não se trata necessariamente de um movimento desejado, porque, no final, representará também perda de faturamento [para os terminais portuários]."
Entidades setoriais como a ABTL (Associação Brasileira de Terminais de Líquidos) e a ATP (Associação dos Terminais Privados) afirmam que ainda não há avaliações conclusivas sobre o impacto.
Fonte: Folha de São Paulo
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