Amazônia e partes do Sudeste devem receber precipitações
Em uma região constantemente castigada pela seca, os olhos dos agricultores estão sempre voltados para o céu. Os nordestinos conhecem bem o La Niña, e podem ter esperanças de que traga as tão necessárias chuvas para a região.
O La Niña é um fenômeno climático resultante do esfriamento anormal das águas do Oceano Pacífico devido ao aumento da força dos ventos alísios. Ele provoca mudanças climáticas em todo o mundo, mas em especial no Brasil, é responsável pela intensificação das chuvas na Amazônia, Nordeste e até mesmo em partes do Sudeste.
Segundo o INMET, Insituto Nacional de Meteorologia, a última vez que o fenômeno ocorreu foi entre os anos 2007 e 2008. Ana Lúcia Frony de Macêdo, meteorologista pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, especialista em Energia Solar e vice-presidente do Grupo Climatempo; acredita que os nordestinos têm mesmo motivos para esperanças, isso porque o ano começou com chuvas dentro da média em praticamente toda a região.
Embora a chuva acumulada até fevereiro tenha ficado em torno ou até mesmo acima do normal, ainda é preciso ter cuidado com as expectativas para 2018. Medições das temperaturas do mar, realizadas pelos satélites da NASA nos últimos 30 dias, indicam que o La Niña está ativo, porém as temperaturas do Atlântico continuam em torno da média. A meteorologista explica que isso indica chuva em todo território nordestino, mas apenas suficiente para uma safra na maior parte do sertão e do agreste.
Os próximos dias serão marcados pela chegada de uma frente fria na região, trazendo chuva à Bahia, sul do Maranhão e do Piauí. Apesar disso, a precipitação deverá ficar abaixo do esperado para o mês de março em todo o território.
Fonte: AgroLink
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