Gigante asiático quer se livrar de superestoques de grãos
A China expandirá a sua produção e consumo de bioetanol como combustível neste ano no momento em que o país gigante asiático busca mais canais para o uso de milho e soja, que possuem enormes estoques no país, afirmou a Administração Estatal de Grãos do governo federal chinês. O bioetanol é uma forma de energia renovável, usada como combustível, e pode ser produzida através de cultivos como milho e batata.
Por muitos anos sendo apoiados com subsídios ao armazenamento, os produtores de milho deixaram a China com estoques de milho muito significativos. Para ajudar a usar os estoques excessivos, o governo chinês anunciou no ano passado um plano para todo o país com uso de gasolina de bioetanol para o ano de 2020.
Definindo as prioridades para o ano de 2018, a Administração Estatal de Grãos afirmou que acelerará o uso de grãos que estão estocados e reformará os mecanismos de armazenamento de grãos para fazer com que sejam muito mais orientados a lógica do mercado.
Dados da Agência Nacional de Estatísticas da China revelaram que a produção do país foi de impressionantes 618 milhões de toneladas de grãos no ano de 2017, o segundo maior recorde na história registrado pelos produtores do gigante asiático. A China possui uma produtividade no milho que chega a ser mais alta que nos Estados Unidos, com quase o dobro do rendimento por hectare que o país norte-americano. A média de produtividade da China no milho é de 6.200 quilogramas por hectare, enquanto que na soja a produtividade não passa de 1.200 quilogramas por hectare.
Fonte: AgroLink
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