Na maioria das praças do país houve falta de ofertas
A média dos negócios de milho da B3 (ex-BMF) tiveram alta de 1,62% (7,48% no mês) e em Campinas os preços subiram 1,42% (7,33% no mês). Na visão do analista Luiz Fernando Pacheco, da T&F Consultoria Agroeconômica, “acabou o milho barato” no Brasil.
“Na maioria das praças do país houve falta de ofertas de milho. Ele existe, mas os vendedores não querem vender. No Oeste do Paraná (Cascavel) houve alguns negócios pontuais a R$ 29,00. No Norte do estado não houve ofertas. Produtores concentrados na colheita da soja, que tem preços melhores”, explica.
“Na maioria das praças do país houve falta de ofertas de milho. Ele existe, mas os vendedores não querem vender. No Oeste do Paraná (Cascavel) houve alguns negócios pontuais a R$ 29,00. No Norte do estado não houve ofertas. Produtores concentrados na colheita da soja, que tem preços melhores”, explica.
No Rio Grande do Sul, aponta, o milho custa R$ 30,00 posto interior (grandes vendedores), mas os compradores oferecem menos e os negócios estão travados: “As indústrias estão compradas. Os últimos negócios foram a R$ 29,00 posto interior, com 30 dias para pagar, após cada carregamento. Na Serra milho continua a R$ 32,00/sc”.
“No Mato Grosso do Sul mercado muito especulado. Não foram vistos negócios de volumes. Ideias hoje a R$ 25,00 Dourados, R$ 24 Maracaju, R$ 24,00 Campo Grande, R$ 23,50 São Gabriel e R$ 24,00 Chapadão. Se houvesse ofertas talvez o mercado pagasse mais. Mas, aos níveis atuais, o produtor não vende. Milho safrinha comprador entre R$ 24,00/24,50 e vendedor a R$ 25,00 para julho/agosto na região de Dourados”, completa.
Segundo Pacheco, no mercado paulista pressão de intensa de alta. Em Campinas, praticamente não existem ofertas de milho disponível, mesmo com um estoque de passagem generoso. Por conta das chuvas, as colheitas locais tiveram pouca evolução e o volume colhido ainda está fora de padrão (umidade alta). Produtores locais comentam que volumes mais robustos só serão observados em meados/final de março.
“No restante do país, as atenções estão voltadas para a colheita da soja, fato que, inclusive, restringe os lotes de milho tributado no mercado paulista (por conta da alta dos fretes). Intermediários e silos locais se aproveitam do bom momento para segurar os estoques e subir suas pedidas pelo milho diferido. Ao menos no curto prazo, estes vão consolidando negócios em referências significativamente maiores”, conclui.
Fonte: AgroLink
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