Conselho de Agrometeorologia lista orientações para La Niña neste verão
sexta-feira, janeiro 05, 2018
O documento cita que, de acordo com a análise da temperatura da superfície do mar no Pacífico Equatorial Central, que registrou anomalia negativa, deve haver a atuação de um evento La Niña moderado no decorrer deste verão
Em reunião realizada no final de dezembro, o Conselho Permanente de Meteorologia Aplicada do Estado do Rio Grande do Sul (Copaaergs) elaborou documento sobre o prognóstico climático e recomendações técnicas para as culturas de verão nos meses de janeiro, fevereiro e março.
O documento cita que, de acordo com a análise da temperatura da superfície do mar no Pacífico Equatorial Central, que registrou anomalia negativa, deve haver a atuação de um evento La Niña moderado no decorrer deste verão, influenciando na redução de chuvas durante o período. Os dias mais quentes, junto com a redução das chuvas, aumentará o risco de déficit hídrico ao longo da estação, especialmente na metade Sul do Estado.
Orientações técnicas
Arroz
• Racionalizar o uso da água disponível através de técnicas de manejo adequadas, tais como movimentação mínima da água nos quadros e manutenção de baixas lâminas de água;
• Utilizar adubação nitrogenada em cobertura de acordo com a indicação da análise do solo.
• Utilizar adubação nitrogenada em cobertura de acordo com a indicação da análise do solo.
Feijão
• Feijão da safra - logo que atingida à maturação proceder à colheita e trilha o mais breve possível;
• Irrigar, quando necessário, preferencialmente durante a floração e desenvolvimento de vagens;
• Na safrinha, escalonar a época de semeadura e, se possível, utilizar mais de uma cultivar, respeitando o zoneamento agrícola;
• Fazer adubação em cobertura preferencialmente antes da ocorrência de chuvas ou quando o solo apresentar disponibilidade de água adequada.
• Feijão da safra - logo que atingida à maturação proceder à colheita e trilha o mais breve possível;
• Irrigar, quando necessário, preferencialmente durante a floração e desenvolvimento de vagens;
• Na safrinha, escalonar a época de semeadura e, se possível, utilizar mais de uma cultivar, respeitando o zoneamento agrícola;
• Fazer adubação em cobertura preferencialmente antes da ocorrência de chuvas ou quando o solo apresentar disponibilidade de água adequada.
Milho
• Fazer adubação em cobertura preferencialmente antes da ocorrência de chuvas ou quando o solo apresentar disponibilidade de água adequada;
• Irrigar, quando necessário, preferencialmente durante a floração e o enchimento de grãos.
• Fazer adubação em cobertura preferencialmente antes da ocorrência de chuvas ou quando o solo apresentar disponibilidade de água adequada;
• Irrigar, quando necessário, preferencialmente durante a floração e o enchimento de grãos.
Soja
• Irrigar, quando necessário, preferencialmente durante a floração e desenvolvimento de vagens;
• Realizar os tratos culturais recomendados para a cultura.
• Irrigar, quando necessário, preferencialmente durante a floração e desenvolvimento de vagens;
• Realizar os tratos culturais recomendados para a cultura.
Hortaliças
• Quando necessário irrigar, fazê-lo pela manhã, e dar preferência à irrigação por gotejamento;
• Recomenda-se a produção de mudas em ambiente protegido no sentido de garantir a qualidade das mesmas;
• Em ambientes protegidos (túneis e estufas) proceder a abertura o mais cedo possível pela manha. Realizar o fechamento ao por do sol;
• Caso não haja irrigação, evitar a produção de mudas em recipientes que acarretem a perda do sistema radicular.
• Quando necessário irrigar, fazê-lo pela manhã, e dar preferência à irrigação por gotejamento;
• Recomenda-se a produção de mudas em ambiente protegido no sentido de garantir a qualidade das mesmas;
• Em ambientes protegidos (túneis e estufas) proceder a abertura o mais cedo possível pela manha. Realizar o fechamento ao por do sol;
• Caso não haja irrigação, evitar a produção de mudas em recipientes que acarretem a perda do sistema radicular.
Fruticultura
• Promover o manejo da vegetação em pomares com coberturas verdes, de forma que propicie a cobertura morta na projeção da copa das frutíferas para proteger o solo;
• Usar o raleio de frutas como prática indispensável;
• Quando necessário irrigar, faze-lo pela manhã, e dar preferência à irrigação por gotejamento;
• Não havendo molhamento foliar em cultivos sob cobertura plástica, evitar a aplicação de defensivos agrícolas;
• Em pomares jovens, suplementar com irrigações para favorecer o estabelecimento das plantas, associada a práticas de manejo na linha (aplicação de dessecantes e/ou roçadas).
• Promover o manejo da vegetação em pomares com coberturas verdes, de forma que propicie a cobertura morta na projeção da copa das frutíferas para proteger o solo;
• Usar o raleio de frutas como prática indispensável;
• Quando necessário irrigar, faze-lo pela manhã, e dar preferência à irrigação por gotejamento;
• Não havendo molhamento foliar em cultivos sob cobertura plástica, evitar a aplicação de defensivos agrícolas;
• Em pomares jovens, suplementar com irrigações para favorecer o estabelecimento das plantas, associada a práticas de manejo na linha (aplicação de dessecantes e/ou roçadas).
Forrageiras
• No manejo de plantas forrageiras, promover a manutenção da cobertura de solo e de boa disponibilidade de forragem, através de cargas animais adequada;
• Reduzir a carga animal na pastagem durante o período de estiagem;
• Aumentar o estoque de forragens na propriedade, seja no campo (redução da carga animal e diferimento de potreiros), seja através de forragens conservadas (feno ou silagem);
• Utilizar suplementações estratégicas para as categorias dos rebanhos mais necessitados nos períodos em que ocorrerem estiagens;
• Quando possível, indica-se a irrigação de pastagens cultivadas nos períodos de estiagem.
• No manejo de plantas forrageiras, promover a manutenção da cobertura de solo e de boa disponibilidade de forragem, através de cargas animais adequada;
• Reduzir a carga animal na pastagem durante o período de estiagem;
• Aumentar o estoque de forragens na propriedade, seja no campo (redução da carga animal e diferimento de potreiros), seja através de forragens conservadas (feno ou silagem);
• Utilizar suplementações estratégicas para as categorias dos rebanhos mais necessitados nos períodos em que ocorrerem estiagens;
• Quando possível, indica-se a irrigação de pastagens cultivadas nos períodos de estiagem.
Fonte: Assessoria de Comunicação Social Secretaria da Agricultura, Pecuária e Irrigação
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