Especialistas do Simea dizem que tecnologia conviverá com elétricos
Os grandes mercado globais globais de veículos já deixaram claro que o
carro elétrico é o futuro. Essa rota tecnológica está definida, mas há
bons indícios de que ela não será exclusiva. “Há grande campo para
melhorar e tornar os motores a combustão mais
eficientes. O caminho é eletrificar, mas é importante lembrar que um
carro híbrido, por exemplo, ainda conta com um motor a combustão”, diz
Ricardo Abreu, diretor de pesquisa e desenvolvimento da Mahle. Na
quarta-feira, 13, ele participou do Simea, simpósio de engenharia
promovido pela AEA em São Paulo.
Em sua apresentação, o engenheiro fez questão de provocar a plateia a refletir sobre as possibilidades da indústria automotiva para além dos modelos puramente elétricos, que exigem investimento em infraestrutura para ganhar mercado. “Precisamos trabalhar em soluções de baixo carbono com a maior aceitação possível pelo consumidor, fazer o melhor uso de todas as alternativas, sem preconceito”, reforça.
Na visão dele, é essencial levar em conta o ciclo de emissões do poço à roda, considerando que muitos países poluem muito para gerar energia elétrica. É nesse contexto que o motor a combustão tem vida longa, mas não necessariamente com combustíveis fósseis. “Soluções alternativas e renováveis como o gás natural, etanol e biodiesel tendem a crescer.” Estudo destacado por Abreu indica que, em 2030, 90% da frota mundial ainda será composta por carros equipados com o bom o velho motor a combustão. Esse porcentual cairá para 75% em 2040, mostra, sinalizando que as vendas de modelos zero emissão vão acelerar consideravelmente nos próximos anos.
Para Abreu, ainda que conte com o etanol como fonte limpa de energia, o Brasil está claramente atrasado na eletrificação. “Não podemos ficar fora do mundo. Se este é o caminho e precisamos partir para a ação. Estamos atrasados e só com uma legislação que nos indique as próximas etapas será possível ir adiante.
Henry Joseph Jr., vice-presidente da Anfavea que também participou do evento, concorda com a visão de que, independentemente das conquistas até aqui, é necessário seguia a rota tecnológica global - ainda que da maneira brasileira. “Nós usamos combustíveis renováveis desde a década de 1970 e não somos reconhecidos globalmente por isso. Agora temos um espaço importante com a possibilidade de desenvolver a célula de combustível a etanol”, diz, apontando que seria uma solução local relevante em outros mercados.
Em sua apresentação, o engenheiro fez questão de provocar a plateia a refletir sobre as possibilidades da indústria automotiva para além dos modelos puramente elétricos, que exigem investimento em infraestrutura para ganhar mercado. “Precisamos trabalhar em soluções de baixo carbono com a maior aceitação possível pelo consumidor, fazer o melhor uso de todas as alternativas, sem preconceito”, reforça.
Na visão dele, é essencial levar em conta o ciclo de emissões do poço à roda, considerando que muitos países poluem muito para gerar energia elétrica. É nesse contexto que o motor a combustão tem vida longa, mas não necessariamente com combustíveis fósseis. “Soluções alternativas e renováveis como o gás natural, etanol e biodiesel tendem a crescer.” Estudo destacado por Abreu indica que, em 2030, 90% da frota mundial ainda será composta por carros equipados com o bom o velho motor a combustão. Esse porcentual cairá para 75% em 2040, mostra, sinalizando que as vendas de modelos zero emissão vão acelerar consideravelmente nos próximos anos.
Para Abreu, ainda que conte com o etanol como fonte limpa de energia, o Brasil está claramente atrasado na eletrificação. “Não podemos ficar fora do mundo. Se este é o caminho e precisamos partir para a ação. Estamos atrasados e só com uma legislação que nos indique as próximas etapas será possível ir adiante.
Henry Joseph Jr., vice-presidente da Anfavea que também participou do evento, concorda com a visão de que, independentemente das conquistas até aqui, é necessário seguia a rota tecnológica global - ainda que da maneira brasileira. “Nós usamos combustíveis renováveis desde a década de 1970 e não somos reconhecidos globalmente por isso. Agora temos um espaço importante com a possibilidade de desenvolver a célula de combustível a etanol”, diz, apontando que seria uma solução local relevante em outros mercados.
Fonte: Automotive Business
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