Maggi diz que Brasil se esforça para agregar valor às exportações agropecuárias
quinta-feira, setembro 07, 2017
Maggi integra a comitiva do presidente Michel Temer na 9ª reunião de Cúpula do Brics, em Xiamen, na província de Fujian, na China. Após se estabelecer no mercado de soja na China, o Brasil se esforça para agregar valor às mercadorias agropecuárias exportadas, segundo o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Blairo Maggi. “Ao invés …
Maggi integra a comitiva do presidente Michel Temer na
9ª reunião de Cúpula do Brics, em Xiamen, na província de Fujian, na
China.
Após se estabelecer no mercado de soja na China, o Brasil se esforça
para agregar valor às mercadorias agropecuárias exportadas, segundo o
ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Blairo Maggi. “Ao
invés de vendermos só grãos, a gente quer vender carnes processadas,
já”, disse. Maggi integra a comitiva do presidente Michel Temer na 9ª
reunião de Cúpula do Brics, em Xiamen, na província de Fujian, na China.
Em 2016, a China foi o principal destino das exportações brasileiras, estando à soja no topo dos produtos comprados pelo país, de acordo com balanço do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços. Em seguida, estão minérios de ferro, óleos brutos de petróleo e celulose. Produtos com baixo valor agregado.
Consideradas apenas as exportações agropecuárias para a China, no total, foram vendidos US$ 17,8 bilhões em produtos. Os embarques de soja em grão representaram US$ 14,4 bilhões. A participação das carnes bovina, suína e de frango foi de US$ 1,75 bilhão. “[A China] compra muita soja do Brasil, processa essa soja e vende na região com valor agregado”, disse o ministro.
Segundo Maggi, o mercado de carnes representa um setor com um valor agregado maior e importante para o desenvolvimento do Brasil. “Não só pela divisa, que se tem um valor maior, mas é que atrás dessa cadeia tem milhares de agricultores e pequenos agricultores que fazem parte da cadeia produtiva das aves, dos suínos, dos bovinos, depois dos abatedouros, dos transportes, é uma cadeia bastante grande e bastante interessante”.
Para Maggi, “o Brasil tem esse interesse de ser mais verticalizado na produção para geração de emprego interno, porque isso gera uma classe média agrícola muito interessante nas cidades do interior”.
Na última sexta-feira (1º), Maggi anunciou, após reunião, que os chineses têm interesse em aumentar o número de frigoríficos brasileiros habilitados a exportar para o país asiático.
Para se estabelecer no mercado de carnes da China, no entanto, o Brasil terá que enfrentar algumas restrições e superar algumas barreiras culturais. O ministro defende que é necessário que o Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul – países que formam o Brics – precisam fortalecer o comércio entre eles, podendo estabelecer, por exemplo, um sistema de preferências para impulsionar ainda mais as trocas comerciais no bloco.
No mês passado, o Ministério de Comércio da China anunciou o início de uma investigaçãosobre possível dumping (venda de produtos com preço abaixo de mercado) nas importações de frango procedentes do Brasil. A investigação se prolongará por pelo menos um ano, até 18 de agosto de 2018, com a possibilidade de prorrogação por mais 12 meses, informou o Ministério em um comunicado.
A China é o maior consumidor mundial de frango brasileiro, e 85% das importações congeladas dessa carne procedem do Brasil.
Em 2016, a China foi o principal destino das exportações brasileiras, estando à soja no topo dos produtos comprados pelo país, de acordo com balanço do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços. Em seguida, estão minérios de ferro, óleos brutos de petróleo e celulose. Produtos com baixo valor agregado.
Consideradas apenas as exportações agropecuárias para a China, no total, foram vendidos US$ 17,8 bilhões em produtos. Os embarques de soja em grão representaram US$ 14,4 bilhões. A participação das carnes bovina, suína e de frango foi de US$ 1,75 bilhão. “[A China] compra muita soja do Brasil, processa essa soja e vende na região com valor agregado”, disse o ministro.
Segundo Maggi, o mercado de carnes representa um setor com um valor agregado maior e importante para o desenvolvimento do Brasil. “Não só pela divisa, que se tem um valor maior, mas é que atrás dessa cadeia tem milhares de agricultores e pequenos agricultores que fazem parte da cadeia produtiva das aves, dos suínos, dos bovinos, depois dos abatedouros, dos transportes, é uma cadeia bastante grande e bastante interessante”.
Para Maggi, “o Brasil tem esse interesse de ser mais verticalizado na produção para geração de emprego interno, porque isso gera uma classe média agrícola muito interessante nas cidades do interior”.
Na última sexta-feira (1º), Maggi anunciou, após reunião, que os chineses têm interesse em aumentar o número de frigoríficos brasileiros habilitados a exportar para o país asiático.
Para se estabelecer no mercado de carnes da China, no entanto, o Brasil terá que enfrentar algumas restrições e superar algumas barreiras culturais. O ministro defende que é necessário que o Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul – países que formam o Brics – precisam fortalecer o comércio entre eles, podendo estabelecer, por exemplo, um sistema de preferências para impulsionar ainda mais as trocas comerciais no bloco.
No mês passado, o Ministério de Comércio da China anunciou o início de uma investigaçãosobre possível dumping (venda de produtos com preço abaixo de mercado) nas importações de frango procedentes do Brasil. A investigação se prolongará por pelo menos um ano, até 18 de agosto de 2018, com a possibilidade de prorrogação por mais 12 meses, informou o Ministério em um comunicado.
A China é o maior consumidor mundial de frango brasileiro, e 85% das importações congeladas dessa carne procedem do Brasil.
Fonte: Agência Brasil
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