Comunicação e conscientização são as ferramentas para o crescimento do Brasil
No
início da segunda quinzena de setembro, a Fundação Getúlio Vargas
lançou a revista BioCombustíveis, Cadernos FGV Energias (ano 4, no. 8 –
agosto de 2017), trabalho feito a partir dos delineamentos do COP 21,
aprovação do Acordo de Paris, no ano de 2015, com objetivo de manter o
aquecimento global abaixo de 2o. C, reduzindo as emissões de gases de efeito estufa (GEE).
No
encontro da FGV, as palestras dos profissionais dos setores de
biocombustíveis e energéticos, houve ênfase para o programa de governo
lançado em 2017, o RevaBio, foco editorial da revista, que
busca alternativas já trabalhadas no país como o etanol, biodiesel,
novos biocombustíveis, que apontam um Brasil maior e mais eficiente
cientificamente neste segmento, aliando-se seu território continental e
mal aproveitado. “O Brasil é o único no mundo que possui ocupação de
meia cabeça de gado por hectare”, identificou Gonçalo Amarante Guimarães
Pereira, diretor do Laboratório Nacional de Ciência e Tecnologia do
Bioetanol (CTBE), comparando o espaço que pode ser utilizado para biomas
produtores de energia e outros produtos para consumo.
Houve
muita exposição sobre o aproveitamento do etanol, que como se propaga, a
mistura álcool e gasolina não ocorre agora, mas desde a década de 30,
ação política do então presidente Getúlio Vargas, e sobre outros
produtos do programa RenovaBio: biogás, etanol, biomassa e uma enorme
possibilidade de a evidente diminuição de CO2 no Brasil tornar-se papel importante na Ibovespa, o CBio, que é iguala 1tCO2 eq.
Elisabeth Farina, diretora presidente da União da Indústria de
Cana-de-Açúcar (UNICA) afirma em seu estudo que o ProÁlcool, copiado por
vários países, “entre 1975 a 1985, o programa era líder e exemplar, e
dava lucro de até 200%”, disse durante sua palestra.
A
presença do Secretário de Minas e Energia, Márcio Félix, representando o
governo deu conotação de maior importância ao evento sugerindo que o
caminho para o desenvolvimento e crescimento do país, mais o cumprimento
do Acordo de Paris, dá ao Brasil a oportunidade de ser o mais
competitivo no segmento energias, por conta de suas características
e profissionais a cientistas. “O Ministério de Minas e Energia
vem buscando aproximar-se dos players do setor, e o MME está aberto a
ouvir, compreender e dar vazão aos estudos e projetos que avancem e
consolidem o Brasil nesta matéria”, disse Márcio Félix confirmando que o
RenovaBio é um programa que dará o suporte energético até para
exportação, como alternativa viável à estrutura da indústria do petróleo
com o advento do pré-sal.
A
revista BioCombustíveis está disponibilizada no site da FGV
[http://fgvenergia.fgv.br/publicacoes/cadernos-fgv-energia] e o evento
teve a marca do competente moderador e ex-ministro da Agricultura,
Roberto Rodrigues, que hoje é coordenador da FGV EESP (Escola de
Economia do Estado de São Paulo), que enalteceu a agricultura como porto
essencial para o crescimento do Brasil e mola de geração de empregos e
negócios.
A
mesa teve a presença importante do Dr. Donizete Tokarski, Chief
Executive Officer da UbraBio, que compartilhou de todas as ideias
compiladas no lançamento desta revista da Fundação, confirmando que o
Biocombustível, o biodiesel, são os produtos que devem ter atenção da
Comunicação para a conscientização do povo brasileiro. Donizete é da
União Brasileira do Biodiesel e Bioquerosene (aviação) e um entusiasta
do uso do Bio20, que vem a ser o uso de 20% de biodiesel em frotas de
transporte público.
Aqui
no Rio temos como exemplo para essa alternativa, a cidade de Maricá: –
“A frota de Maricá, hoje, conta com 30 ônibus para fornecer o transporte
público gratuito à população, e deve aumentar para 38 veículos. Com o
uso do B20 nesses ônibus, a UbraBio estuda, em conjunto com a
Prefeitura, adoção de combustível renovável nos demais veículos do
Município”.
FOnte: Panorama Off Shore
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