Exploração sustentável da macaúba para produção de biodiesel: colheita, pós-colheita e qualidade dos frutos
terça-feira, setembro 26, 2017
Autores: Clenilso Sehnen Mota, Thais Roseli Corrêa, José Antonio Saraiva Grossi, Ariane Castricini, Adenilson da Silva Ribeiro
Resumo: A produtividade da macaúba é estimada em 5.000 kg/ha de óleo do tipo
oleico-palmítico e 1.400 kg/hectare de óleo do tipo láurico, em plantios com densidade
de 200 plantas/hectare, o que se compara somente à produtividade do dendê. O fruto
de macaúba possui óleo em todas as partes que o constitui, exceto o endocarpo. Os óleos
do mesocarpo e da amêndoa são os mais explorados e possuem valores e aplicações
distintas no mercado. O óleo da amêndoa é composto principalmente por ácidos graxos
de cadeia curta, sendo seu principal componente o ácido láurico. Sua estabilidade e sua
consistência cremosa conferem ao óleo da amêndoa um valor nobre, na indústria de
cosmético. A utilização do óleo do mesocarpo para a produção de biodiesel, poderá ser
mais vantajosa que a do óleo de soja, pois será mais estável que o biodiesel produzido
a partir de óleo de soja, pelo fato de este possuir maior porcentual de óleo insaturado
que o da macaúba. Todavia, entre os maiores gargalos da macaúba estão os problemas
relacionados com a colheita e a pós-colheita.
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