Diretor da OMS pede medidas para mitigar mudanças climáticas
quarta-feira, setembro 27, 2017
O diretor da Organização Mundial da Saúde (OMS) pediu, nesta
segunda-feira, que sejam tomadas medidas para mitigar os efeitos das
mudanças climáticas, que ficaram em evidência, segundo ele, com os
potentes furacões que devastaram o Caribe e o sudeste dos Estados Unidos
nas últimas semanas.
“Estes furacões são uma trágica lembrança de que o clima do nosso mundo está mudando, com efeitos devastadores na saúde”, indicou o etíope Tedros Adhanom Ghebreyesus, ao abrir a 29ª conferência da Organização Pan-americana da Saúde (OPS).
“É uma lembrança oportuna, se precisávamos de uma, de que devemos tomar medidas tanto para mitigar como para nos adaptarmos aos efeitos das mudanças climáticas na saúde”.
Tedros indicou que a OMS se concentra especialmente em ações para apoiar “os pequenos Estados insulares no desenvolvimento, que são os menos responsáveis pelas mudanças climáticas, mas os mais ameaçados”.
Três furacões extremamente violentos deixaram, na última semana, um rastro de destruição e morte, particularmente em pequenas ilhas do Caribe.
No final de agosto, o furacão Harvey provocou grandes inundações no estado americano do Texas. Pouco depois, Irma atingiu a Flórida, devastando as Keys, após destruir Barbuda e causar graves danos em Cuba.
Na semana passada, Maria afetou Porto Rico, as Ilhas Virgens e Martinica.
A diretora da OPS, Carissa F. Etienne, destacou o “fracasso da mitigação e da adaptação às mudanças climáticas” e instou a agir perante “a ocorrência de mais tempestades tropicais, de maior intensidade e frequência”.
Etienne fez um chamado à “redução dos fatores que contribuem para as mudanças climáticas” e, devido aos “monstruosos desastres” recentes, pediu uma revisão urgente dos códigos de construção, assim como mecanismos de defesa costeira, gestão da água e novos enfoques de desenvolvimento sustentável.
“O aquecimento global poderia potencialmente dar lugar a uma expansão das áreas geográficas de alguns vetores, com a propagação simultânea de certas doenças em zonas onde não existiam anteriormente”, alertou.
Os ministros da Saúde das Américas se reúnem até sexta-feira na sede da OPS, em Washington, para debater políticas de saúde pública, prevenção de doenças e perspectivas perante os desafios de saúde.
Entre os efeitos das mudanças climáticas na saúde, os especialistas mencionaram o aumento dos níveis de poluição do ar e da água, a propagação de doenças infecciosas pelo aumento de mosquitos transmissores, problemas respiratórios e cardíacos, e o impacto na saúde mental dos estragos atribuídos ao clima extremo, como furacões ou secas.
Fonte: Isto É
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“Estes furacões são uma trágica lembrança de que o clima do nosso mundo está mudando, com efeitos devastadores na saúde”, indicou o etíope Tedros Adhanom Ghebreyesus, ao abrir a 29ª conferência da Organização Pan-americana da Saúde (OPS).
“É uma lembrança oportuna, se precisávamos de uma, de que devemos tomar medidas tanto para mitigar como para nos adaptarmos aos efeitos das mudanças climáticas na saúde”.
Tedros indicou que a OMS se concentra especialmente em ações para apoiar “os pequenos Estados insulares no desenvolvimento, que são os menos responsáveis pelas mudanças climáticas, mas os mais ameaçados”.
Três furacões extremamente violentos deixaram, na última semana, um rastro de destruição e morte, particularmente em pequenas ilhas do Caribe.
No final de agosto, o furacão Harvey provocou grandes inundações no estado americano do Texas. Pouco depois, Irma atingiu a Flórida, devastando as Keys, após destruir Barbuda e causar graves danos em Cuba.
Na semana passada, Maria afetou Porto Rico, as Ilhas Virgens e Martinica.
A diretora da OPS, Carissa F. Etienne, destacou o “fracasso da mitigação e da adaptação às mudanças climáticas” e instou a agir perante “a ocorrência de mais tempestades tropicais, de maior intensidade e frequência”.
Etienne fez um chamado à “redução dos fatores que contribuem para as mudanças climáticas” e, devido aos “monstruosos desastres” recentes, pediu uma revisão urgente dos códigos de construção, assim como mecanismos de defesa costeira, gestão da água e novos enfoques de desenvolvimento sustentável.
“O aquecimento global poderia potencialmente dar lugar a uma expansão das áreas geográficas de alguns vetores, com a propagação simultânea de certas doenças em zonas onde não existiam anteriormente”, alertou.
Os ministros da Saúde das Américas se reúnem até sexta-feira na sede da OPS, em Washington, para debater políticas de saúde pública, prevenção de doenças e perspectivas perante os desafios de saúde.
Entre os efeitos das mudanças climáticas na saúde, os especialistas mencionaram o aumento dos níveis de poluição do ar e da água, a propagação de doenças infecciosas pelo aumento de mosquitos transmissores, problemas respiratórios e cardíacos, e o impacto na saúde mental dos estragos atribuídos ao clima extremo, como furacões ou secas.
Fonte: Isto É
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