Comissão rejeita cota mínima para consumo de energias alternativas por grandes consumidores
terça-feira, setembro 19, 2017
A Comissão de Desenvolvimento Econômico,
Indústria, Comércio e Serviços rejeitou na quarta-feira (13) proposta
que obriga grandes consumidores do País, principalmente do setor
industrial, a adquirir uma parcela da energia consumida a partir de
fontes alternativas de energia.
Foi rejeitado o Projeto de Lei 4420/16, do deputado Rômulo Gouveia (PSD-PB). O objetivo, segundo Gouveia, seria valorizar as fontes renováveis, como a eólica, solar, biomassa e pequenas centrais hidrelétricas.
Competitividade
Ao analisar o projeto, o relator no colegiado, deputado Marcelo Matos (PHS-RJ), avaliou que em um mundo globalizado, em que as economias dos países não operam isoladamente, exigir em lei esse compromisso do Brasil poderia provocar uma queda relevante na competitividade do País.
“Alemanha e Japão assumiram corajosamente posturas pró-ambientais, mas são nações que estão no estado da arte no que diz respeito a processos produtivos. Exigir postura semelhante de um país como o Brasil, com baixa produtividade de mão de obra, infraestrutura precária e arcabouço institucional ineficiente, seria bastante inapropriado”, disse.
Matos destacou ainda que o processo de desenvolvimento de energias renováveis já está em andamento no Brasil. Segundo a Agencia Nacional de Energia Elétrica, a capacidade instalada de geração de energia elétrica do País é de 152 gigawatts, dos quais 14 gigawatts tem geração a partir de biomassa e 11 gigawatts provêm de geradores eólicos.
Tramitação
A proposta foi aprovada pela Comissão de Minas e Energia. Como recebeu pareceres favorável e contrário em comissões de análise do mérito, ela perdeu o caráter conclusivo e seguirá para análise final do Plenário. Antes, será votada pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania.
Fonte: Agência Câmara de Notícias
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Foi rejeitado o Projeto de Lei 4420/16, do deputado Rômulo Gouveia (PSD-PB). O objetivo, segundo Gouveia, seria valorizar as fontes renováveis, como a eólica, solar, biomassa e pequenas centrais hidrelétricas.
Competitividade
Ao analisar o projeto, o relator no colegiado, deputado Marcelo Matos (PHS-RJ), avaliou que em um mundo globalizado, em que as economias dos países não operam isoladamente, exigir em lei esse compromisso do Brasil poderia provocar uma queda relevante na competitividade do País.
“Alemanha e Japão assumiram corajosamente posturas pró-ambientais, mas são nações que estão no estado da arte no que diz respeito a processos produtivos. Exigir postura semelhante de um país como o Brasil, com baixa produtividade de mão de obra, infraestrutura precária e arcabouço institucional ineficiente, seria bastante inapropriado”, disse.
Matos destacou ainda que o processo de desenvolvimento de energias renováveis já está em andamento no Brasil. Segundo a Agencia Nacional de Energia Elétrica, a capacidade instalada de geração de energia elétrica do País é de 152 gigawatts, dos quais 14 gigawatts tem geração a partir de biomassa e 11 gigawatts provêm de geradores eólicos.
Tramitação
A proposta foi aprovada pela Comissão de Minas e Energia. Como recebeu pareceres favorável e contrário em comissões de análise do mérito, ela perdeu o caráter conclusivo e seguirá para análise final do Plenário. Antes, será votada pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania.
Íntegra da proposta:
Reportagem – Murilo Souza
Edição – Newton Araújo
Edição – Newton Araújo
Fonte: Agência Câmara de Notícias
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