Confiança empresarial avança e recupera parte de perda de junho
quarta-feira, agosto 02, 2017
Em julho, o aumento da confiança empresarial ocorreu na indústria, nos serviços e na construção. O comércio destoou, com uma queda de 2,3 pontos.
A confiança empresarial, medida pela Fundação Getulio Vargas (FGV), subiu 0,6 ponto em julho, para 84,8 pontos, recuperando parte da perda de 2 pontos do mês anterior.
Em julho, o aumento da confiança empresarial ocorreu na indústria, nos
serviços e na construção. O comércio destoou, com uma queda de 2,3
pontos. A confiança aumentou em 53% de 49 segmentos pesquisados pela
FGV/IBRE.
A maior contribuição para o aumento da confiança em julho foi dada pelo
Índice de Situação Atual, com aumento de 0,7 ponto em relação a junho,
para 80,3 pontos. Já o Índice de Expectativas permaneceu no nível do mês
anterior (91,7 pontos).
A distância entre o nível dos indicadores que medem a percepções atual e
futura dos empresários continua elevada, mas manteve a tendência de
queda ao registrar o menor nível (11,4 pontos) desde outubro de 2016
(10,9 pontos). A maior diferença entre ISA e IE é observada na
construção (20,7 pontos) - setor que apresenta o menor nível de
confiança - seguido por comércio (9,2 pontos), serviços (8,8) e
indústria (5,0).
“A perda de confiança decorrente da crise política deflagrada em 17 de
maio foi relativamente pequena até agora. As expectativas empresariais
tornaram-se menos otimistas, comprovando a sensibilidade aos níveis de
incerteza econômica, mas os indicadores que retratam o grau de
satisfação das empresas com a situação corrente dos negócios mantiveram a
tendência de alta gradual, em linha com a lenta retomada da economia em
2017”, avalia Aloisio Campelo Jr., Superintendente de Estatísticas
Públicas do FGV/IBRE.
O Índice de Confiança Empresarial consolida os índices de confiança dos
quatro macrosetores cobertos pelas sondagens empresariais produzidas
pelo FGV/IBRE: Indústria, Serviços, Comércio e Construção. A agregação é
realizada por pesos econômicos, tendo como referência dados extraídos
das pesquisas estruturais anuais do IBGE.
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