A moagem é o processo no qual os ingredientes são reduzidos em seu tamanho pela força do impacto, corte ou atrito. Isto determinará o tamanho das partículas dos ingredientes destinados à fabricação de rações que influenciam na digestibilidade dos nutrientes e consequentemente na maximização da resposta pelo animal. Além disso, o tamanho das partículas …
A moagem é o processo no qual os ingredientes são reduzidos em seu tamanho pela força do impacto, corte ou atrito. Isto determinará o tamanho das partículas dos ingredientes destinados à fabricação de rações que influenciam na digestibilidade dos nutrientes e consequentemente na maximização da resposta pelo animal. Além disso, o tamanho das partículas determina o consumo de energia elétrica dos equipamentos e ainda no rendimento de moagem.
Portanto, o controle do processo de moagem é importante na fábrica de rações. Os moinhos de martelo são os mais comuns para moagem. Avaliações periódicas da granulometria são realizadas em laboratório podendo diagnosticar problemas como deslocamento de peneiras, peneiras furadas, desgastes de martelos ou até mesmo desbalanceamento de rotor.
A Granulometria ou Análise Granulométrica é um estudo da distribuição das dimensões das partículas de uma ração farelada. É a determinação das dimensões das partículas da mistura e de suas respectivas porcentagens de ocorrência. O principal objetivo é conhecer a distribuição granulométrica do agregado e representá-la através de uma curva, possibilitando assim a determinação de suas características físicas e dessa forma detectar se o moinho está trabalhando de forma eficiente ou não.
Então, do ponto de vista nutricional, pode-se considerar que quanto menor o tamanho das partículas do alimento maior o contato dessas partículas com os sucos digestivos, favorecendo a digestão e a absorção. É importante lembrar que o tamanho ideal das partículas varia com a espécie. Já do ponto de vista de produção de rações, quanto maior o tamanho das partículas dos ingredientes, maior a economia com energia e maior a eficiência (toneladas/hora) de moagem.
Pensando nesses detalhes, a FERRAZ MÀQUINAS, desenvolveu um estudo com os seus moinhos de forma que tivessem uma maior porcentagem de partículas finas na análise granulométrica e ainda ganhassem rendimento durante a moagem.
Do ponto de vista de muitas empresas é uma equação quase que impossível de ser resolvida, pois as duas constantes, aumento de produção e redução do tamanho da partícula, são inversamente proporcionais uma a outra.
Após um longo estudo dos equipamentos, que estão em funcionamento em diversos setores produtivos, a FERRAZ MÀQUINAS desenvolveu um processo para melhoramento dos nossos moinhos no qual é possível reduzir o tamanho das partículas e ainda sim ter um acréscimo de 15 a 25% na produção do moinho.
Essa mudança foi implementada em alguns clientes que estão próximos à nossa unidade produtiva. A empresa passou a monitorar como o funcionamento do moinho e em pouco tempo os primeiros cliente que colaboram com a pesquisas já se demonstraram satisfeitos com o aumento do rendimento do moinho e ainda conseguiram uma granulometria abaixo do que estavam trabalhando anteriormente.
A redução do tamanho de partícula é pontual, todos os clientes que implantaram o processo confirmaram, através de análise de granulometria, a redução do tamanho da partícula. E com relação ao aumento da produção, ela se mostrou variável, pois em formulações de ração Premium e Super Premium houve aumento na produção, porém esse processo se mostrou menor do que em formulações que possuem menor teor de proteína e gordura.
Segue abaixo o comparativo de alguns clientes testados:
Cliente 1: M-500 – Motor de 125 HP – Ração Pet
Antes: Produção 2,5 Ton/h – Tela 0,8 mm
Amostra | 0,200 g | ||
Peneira | Kg | % | |
1 mm | 0 | 0 | |
0,80 mm | 0,16 | 80 | |
0,50 mm | 0,03 | 15 | |
0,30 mm | 0,01 | 5 | |
0,20 mm | 0 | 0 | |
Total | Prato | 0 | 0 |
Depois: Produção 3,2 Ton/h – Tela 0,8 mm
Amostra | 0,200 g | ||
Peneira | Kg | % | |
1 mm | 0 | 0 | |
0,80 mm | 0,05 | 25 | |
0,50 mm | 0,11 | 55 | |
0,30 mm | 0,04 | 20 | |
0,20 mm | 0 | 0 | |
Prato | 0 | 0 | |
Total | 0,2 | 100 |
Cliente 2: M-700 – Motor 250 HP – Ração PET
Antes: Produção 5 Ton/h – Tela 0,8 mm
Amostra | 0,200 g | ||
Peneira | Kg | % | |
1 mm | 0,01 | 5 | |
0,80 mm | 0,07 | 35 | |
0,50 mm | 0,08 | 40 | |
0,30 mm | 0,03 | 15 | |
0,20 mm | 0,01 | 5 | |
Prato | 0 | 0 | |
Total | 0,2 | 100 |
Depois: Produção 6,5 Ton/h – Tela 0,8 mm
Amostra | 0,200 g | ||
Peneira | Kg | % | |
1 mm | 0,01 | 0 | |
0,80 mm | 0,03 | 5 | |
0,50 mm | 0,13 | 75 | |
0,30 mm | 0,02 | 15 | |
0,20 mm | 0,01 | 5 | |
Prato | 0 | 0 | |
Total | 0,2 | 100 |
Cliente 3: M-1.000 – Motor de 300 HP – Ração Peixe
Antes: Produção 6 Ton/h – Tela 0,9 mm
Amostra | 0,200 g | ||
Peneira | Kg | % | |
1 mm | 0 | 0 | |
0,80 mm | 0,06 | 30 | |
0,50 mm | 0,1 | 50 | |
0,30 mm | 0,04 | 20 | |
0,20 mm | 0 | 0 | |
Prato | 0 | 0 | |
Total | 0,2 | 100 |
Depois: Produção 7,5 Ton/h – Tela 0,9 mm
Amostra | 0,200 g | ||
Peneira | Kg | % | |
1 mm | 0 | 0 | |
0,80 mm | 0,06 | 30 | |
0,50 mm | 0,08 | 40 | |
0,30 mm | 0,05 | 25 | |
0,20 mm | 0,01 | 5 | |
Prato | 0 | 0 | |
Total | 0,2 | 100 |
Cliente 4: M-1.200 – Motor de 500 HP – Ração Peixe 32%
Antes: Produção 7 Ton/h – Tela 0,9 mm
Amostra | 0,2 | g | |
Mesh | Kg | % | |
1 | 0 | 0 | |
0,86 | 0 | 0 | |
0,5 | 0,01 | 5 | |
0,3 | 0,06 | 30 | |
0,21 | 0,13 | 65 | |
0 | 0 | 0 | |
Total | 0,2 | 100 |
Esses resultados são de alguns clientes que implementaram o processo de melhoramento em seus moinhos. Com a comprovação dos resultados, a empresa já implementou a melhoria em todos os seus equipamentos.
Fonte: Editora Stilo
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