Programa monitorará recuperação da bacia do Rio Doce
terça-feira, julho 25, 2017
Foto: Divulgação/Ibama Objetivo é acompanhar a recuperação da bacia
hidrográfica do Rio Doce, das zonas costeira e estuarina vizinhas
O Programa
de Monitoramento Quali-Quantitativo Sistemático de Água e Sedimentos
(PMQQS) vai acompanhar a efetividade das intervenções permanentes
realizadas para reverter a degradação ambiental causada pelo rompimento
da barragem de Fundão, em Mariana (MG), em 5 de novembro de 2015.
Até
o momento, foram instalados pela Fundação Renova, representante das
empresas Samarco, Vale e BHP Billiton, 56 pontos de monitoramento ao
longo bacia do rio Doce, entre a barragem de Fundão, no município de
Bento Rodrigues, e a foz, em Regência (ES). São 36 pontos em Minas
Gerais e 21 no Espírito Santo.
O
início da operação está previsto para agosto. Os custos são de
responsabilidade da Fundação Renova: R$ 4,4 milhões para a instalação e
R$ 2 milhões anuais para operação e manutenção.
Além
dos 56 novos pontos de monitoramento distribuídos pela bacia do Rio
Doce, outros 36 estão previstos para as zonas estuarina e costeira. Um
plano para divulgação dos resultados das análises realizadas pela rede
será formulado por um grupo técnico formado por integrantes de todos os
órgãos ambientais envolvidos com o PMQQS.
A
iniciativa foi apresentada na última sexta-feira (21) pelo Instituto
Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama), a Agência Nacional de Águas (ANA), o
Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), o
Instituto Mineiro de Gestão das Águas (Igam), a Secretaria de Estado de
Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Seama), o Instituto Estadual do Meio
Ambiente do Espírito Santo (Iema) e a Agência Estadual de Recursos
Hídricos (Agerh-ES).
Desde
o rompimento da barragem de Fundão, o monitoramento da qualidade da
água e dos sedimentos na bacia do rio Doce tem sido realizado pelo Igam,
pelo Iema e pela Fundação Renova com diferentes ênfases, periodicidade e
parâmetros nos rios afetados. Nas primeiras semanas após o desastre, o
Serviço Geológico do Brasil (CPRM) e a ANA também realizaram análises.
Fonte: Primeira Hora
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