Conclusões preliminares da cimeira do G20 apontam recuo de Trump sobre o clima
sexta-feira, julho 07, 2017
O texto é referido pela agência Reuters como tendo a data de três de julho. A grande novidade será a resignação mundial face à nova política de Washington sobre o clima, mas num tom de otimismo: de acordo com a agência, o texto sublinha que os outros 19 países presentes na cimeira de Hamburgo e signatários do Acordo de Paris o consideram "irreversível", ou seja, inegociável.
"Tomamos nota
da decisão dos Estados Unidos da América de se retirarem do Acordo de
Paris", refere o esboço de texto final sobre as alterações climáticas.
Por outro lado, o texto ao qual a Reuters teve acesso acrescenta depois que, mesmo fora do acordo, "os Estados Unidos afirmam o seu forte compromisso com uma ação global que baixe as emissões e ao mesmo tempo permita o crescimento económico e a melhoria das necessidades de segurança".
A confirmar-se este texto conclusivo da reunião do G20, Donald Trump, que considera o aquecimento global uma fraude e que dia 1 de junho anunciou a retirada do seu país do Acordo de Paris, poderá estar assim a preparar-se para admitir nos próximos dois dias uma posição formal mais conciliatória com a redução de emissões, comprometendo-se com a sua redução, mesmo que a um nível formal e genérico.
Apesar de outra fonte do G20 ter confirmado à Reuters o tom geral do documento, a Alemanha, anfitriã da cimeira, não confirmou nem negou o esboço de acordo. "Para já nada está decidido. Há muitas opções", afirmou à Reuters o porta-voz do Governo alemão, Steffen Seibert.
O futuro do acordo sobre o aquecimento global é um dos grandes temas em agenda na cimeira de Hamburgo, já que a saída dos Estados Unidos, um dos maiores emissores de gases de estufa do planeta, o coloca em causa. O recém-eleito Presidente francês, Emmanuel Macron, confirmou esta manhã que irá fazer tudo para não deixar morrer o consenso em torno das soluções. "O Acordo de Paris é um passo na direção certa mas não é suficientee temos de continuar a avançar e mostrar, em termos de planos concretos e de financiamentos, a nossa capacidade de ir além dele", afirmou Macron após um encontro com o líder do Banco Mundial em Paris, Jim Yong Kim.
A própria Alemanha, apesar de todas as promessas de liderar a mudança e a inovação tecnológica para energias ditas 'limpas', permanece industrialmente ligada ao uso do carvão, como denunciou o fim de semana passado a Greenpeace numa ação de propaganda antes da cimeira do G20.
A ONG ambiental contesta as conclusões do acordo, tal como estão definidas na proposta recebida pela Reuters, já que não há indícios nenhuns que os EUA pretendam baixar as emissões de gases de estufa, afirma Jennifer Morgan, diretora executiva da Greenpeace International.
"A declaração de que os Estados Unidos têm um forte compromisso para com a redução global de emissões esbarra com aquilo que Trump está na verdade a fazer: a subir as emissões", afirma.
"Este é o momento para G19 se unir do lado certo da História e rejeitar quaisquer divergências do Acordo de Paris", desafia Morgan.
Futuro do Ocidente em jogo
O Presidente norte-americano vai ser, como ele gosta, o centro das atenções em Hamburgo. Em todos os grandes dossiers, do clima ao comércio mundial, passando pelos grandes conflitos que agitam o globo, Donald Trump é uma peça central, sobretudo pela suas convicções geralmente pouco conciliatórias e erráticas.
O seu primeiro encontro, sexta-feira à tarde, com o Presidente russo, Vladimir Putin, num quadro de confronto devido às ações do Kremlin na Ucrânia, ao conflito latente com a Coreia do Norte e aos desacordos quanto à luta contra o grupo terrorista islamita Estado Islâmico na Síria, pode revelar-se crucial para o Presidente norte-americano, também assediado a nível interno por alegadas relações com Moscovo de membros da sua equipa da eleição presidencial.
Em Varsóvia, Polónia, onde chegou quarta-feira à noite, Trump mostrou-se desafiador, denunciando o comportamento "desestabilizador" da Rússia na cena mundial.
Declarações de Putin ao jornal económico alemão Handelsblatt, publicadas esta manhã, mostram por seu lado que o Presidente russo não conta ceder um milímetro às pretensões de hegemonia do Ocidente, apontando o dedo ao protecionismo comercial e às sanções económicas ocidentais contra a Rússia, que considerou uma forma de protecionismo oculto. Moscovo acusou ainda os EUA de tentarem desestabilizar as suas relações com a Coreia do Norte através de falsas notícias sobre o abuso de imigarntes norte-coreanos na Rússia.
Um ponto de eventual acordo poderá unir os líderes das duas potências mundiais que, a leste e a oeste, influenciam a Europa: o futuro do Ocidente está em jogo.
Ou, como sublinhou Trump de manhã em Varsóvia, a primeira paragem do seu segundo périplo europeu antes de partir para Hamburgo: "a questão fundamental do nosso tempo é se o Ocidente irá sobreviver", disse Trump.
O
texto é referido pela agência Reuters como tendo a data de três de
julho. A grande novidade será a resignação mundial face à nova política
de Washington sobre o clima, mas num tom de otimismo: de acordo com a
agência, o texto sublinha que os outros 19 países presentes na cimeira
de Hamburgo e signatários do Acordo de Paris o consideram
"irreversível", ou seja, inegociável.
"Tomamos nota da decisão dos Estados Unidos da América de se retirarem
do Acordo de Paris", refere o esboço de texto final sobre as alterações
climáticas.
Por outro lado, o texto ao qual a Reuters teve acesso acrescenta depois
que, mesmo fora do acordo, "os Estados Unidos afirmam o seu forte
compromisso com uma ação global que baixe as emissões e ao mesmo tempo
permita o crescimento económico e a melhoria das necessidades de
segurança".
A confirmar-se este texto conclusivo da reunião do G20, Donald Trump,
que considera o aquecimento global uma fraude e que dia 1 de junho
anunciou a retirada do seu país do Acordo de Paris, poderá estar assim a
preparar-se para admitir nos próximos dois dias uma posição formal mais
conciliatória com a redução de emissões, comprometendo-se com a sua
redução, mesmo que a um nível formal e genérico.
Apesar de outra fonte do G20 ter confirmado à Reuters o tom geral do
documento, a Alemanha, anfitriã da cimeira, não confirmou nem negou o
esboço de acordo. "Para já nada está decidido. Há muitas opções",
afirmou à Reuters o porta-voz do Governo alemão, Steffen Seibert.
O futuro do acordo sobre o aquecimento global é um dos grandes temas em
agenda na cimeira de Hamburgo, já que a saída dos Estados Unidos, um dos
maiores emissores de gases de estufa do planeta, o coloca em causa. O
recém-eleito Presidente francês, Emmanuel Macron, confirmou esta manhã
que irá fazer tudo para não deixar morrer o consenso em torno das
soluções. "O Acordo de Paris é um passo na direção certa mas não é
suficientee temos de continuar a avançar e mostrar, em termos de planos
concretos e de financiamentos, a nossa capacidade de ir além dele",
afirmou Macron após um encontro com o líder do Banco Mundial em Paris,
Jim Yong Kim.
A própria Alemanha, apesar de todas as promessas de liderar a mudança e a
inovação tecnológica para energias ditas 'limpas', permanece
industrialmente ligada ao uso do carvão, como denunciou o fim de semana
passado a Greenpeace numa ação de propaganda antes da cimeira do G20.
A ONG ambiental contesta as conclusões do acordo, tal como estão
definidas na proposta recebida pela Reuters, já que não há indícios
nenhuns que os EUA pretendam baixar as emissões de gases de estufa,
afirma Jennifer Morgan, diretora executiva da Greenpeace International.
"A declaração de que os Estados Unidos têm um forte compromisso para com
a redução global de emissões esbarra com aquilo que Trump está na
verdade a fazer: a subir as emissões", afirma.
"Este é o momento para G19 se unir do lado certo da História e rejeitar
quaisquer divergências do Acordo de Paris", desafia Morgan.
Futuro do Ocidente em jogo
O Presidente norte-americano vai ser, como ele gosta, o centro das
atenções em Hamburgo. Em todos os grandes dossiers, do clima ao comércio
mundial, passando pelos grandes conflitos que agitam o globo, Donald
Trump é uma peça central, sobretudo pela suas convicções geralmente
pouco conciliatórias e erráticas.
O seu primeiro encontro, sexta-feira à tarde, com o Presidente russo,
Vladimir Putin, num quadro de confronto devido às ações do Kremlin na
Ucrânia, ao conflito latente com a Coreia do Norte e aos desacordos
quanto à luta contra o grupo terrorista islamita Estado Islâmico na
Síria, pode revelar-se crucial para o Presidente norte-americano, também
assediado a nível interno por alegadas relações com Moscovo de membros
da sua equipa da eleição presidencial.
Em Varsóvia, Polónia, onde chegou quarta-feira à noite, Trump mostrou-se
desafiador, denunciando o comportamento "desestabilizador" da Rússia na
cena mundial.
Declarações de Putin ao jornal económico alemão Handelsblatt, publicadas
esta manhã, mostram por seu lado que o Presidente russo não conta ceder
um milímetro às pretensões de hegemonia do Ocidente, apontando o dedo
ao protecionismo comercial e às sanções económicas ocidentais contra a
Rússia, que considerou uma forma de protecionismo oculto. Moscovo acusou
ainda os EUA de tentarem desestabilizar as suas relações com a Coreia
do Norte através de falsas notícias sobre o abuso de imigarntes
norte-coreanos na Rússia.
Um ponto de eventual acordo poderá unir os líderes das duas potências
mundiais que, a leste e a oeste, influenciam a Europa: o futuro do
Ocidente está em jogo.
Ou, como sublinhou Trump de manhã em Varsóvia, a primeira paragem do seu
segundo périplo europeu antes de partir para Hamburgo: "a questão
fundamental do nosso tempo é se o Ocidente irá sobreviver", disse Trump.Por outro lado, o texto ao qual a Reuters teve acesso acrescenta depois que, mesmo fora do acordo, "os Estados Unidos afirmam o seu forte compromisso com uma ação global que baixe as emissões e ao mesmo tempo permita o crescimento económico e a melhoria das necessidades de segurança".
A confirmar-se este texto conclusivo da reunião do G20, Donald Trump, que considera o aquecimento global uma fraude e que dia 1 de junho anunciou a retirada do seu país do Acordo de Paris, poderá estar assim a preparar-se para admitir nos próximos dois dias uma posição formal mais conciliatória com a redução de emissões, comprometendo-se com a sua redução, mesmo que a um nível formal e genérico.
Apesar de outra fonte do G20 ter confirmado à Reuters o tom geral do documento, a Alemanha, anfitriã da cimeira, não confirmou nem negou o esboço de acordo. "Para já nada está decidido. Há muitas opções", afirmou à Reuters o porta-voz do Governo alemão, Steffen Seibert.
O futuro do acordo sobre o aquecimento global é um dos grandes temas em agenda na cimeira de Hamburgo, já que a saída dos Estados Unidos, um dos maiores emissores de gases de estufa do planeta, o coloca em causa. O recém-eleito Presidente francês, Emmanuel Macron, confirmou esta manhã que irá fazer tudo para não deixar morrer o consenso em torno das soluções. "O Acordo de Paris é um passo na direção certa mas não é suficientee temos de continuar a avançar e mostrar, em termos de planos concretos e de financiamentos, a nossa capacidade de ir além dele", afirmou Macron após um encontro com o líder do Banco Mundial em Paris, Jim Yong Kim.
A própria Alemanha, apesar de todas as promessas de liderar a mudança e a inovação tecnológica para energias ditas 'limpas', permanece industrialmente ligada ao uso do carvão, como denunciou o fim de semana passado a Greenpeace numa ação de propaganda antes da cimeira do G20.
A ONG ambiental contesta as conclusões do acordo, tal como estão definidas na proposta recebida pela Reuters, já que não há indícios nenhuns que os EUA pretendam baixar as emissões de gases de estufa, afirma Jennifer Morgan, diretora executiva da Greenpeace International.
"A declaração de que os Estados Unidos têm um forte compromisso para com a redução global de emissões esbarra com aquilo que Trump está na verdade a fazer: a subir as emissões", afirma.
"Este é o momento para G19 se unir do lado certo da História e rejeitar quaisquer divergências do Acordo de Paris", desafia Morgan.
Futuro do Ocidente em jogo
O Presidente norte-americano vai ser, como ele gosta, o centro das atenções em Hamburgo. Em todos os grandes dossiers, do clima ao comércio mundial, passando pelos grandes conflitos que agitam o globo, Donald Trump é uma peça central, sobretudo pela suas convicções geralmente pouco conciliatórias e erráticas.
O seu primeiro encontro, sexta-feira à tarde, com o Presidente russo, Vladimir Putin, num quadro de confronto devido às ações do Kremlin na Ucrânia, ao conflito latente com a Coreia do Norte e aos desacordos quanto à luta contra o grupo terrorista islamita Estado Islâmico na Síria, pode revelar-se crucial para o Presidente norte-americano, também assediado a nível interno por alegadas relações com Moscovo de membros da sua equipa da eleição presidencial.
Em Varsóvia, Polónia, onde chegou quarta-feira à noite, Trump mostrou-se desafiador, denunciando o comportamento "desestabilizador" da Rússia na cena mundial.
Declarações de Putin ao jornal económico alemão Handelsblatt, publicadas esta manhã, mostram por seu lado que o Presidente russo não conta ceder um milímetro às pretensões de hegemonia do Ocidente, apontando o dedo ao protecionismo comercial e às sanções económicas ocidentais contra a Rússia, que considerou uma forma de protecionismo oculto. Moscovo acusou ainda os EUA de tentarem desestabilizar as suas relações com a Coreia do Norte através de falsas notícias sobre o abuso de imigarntes norte-coreanos na Rússia.
Um ponto de eventual acordo poderá unir os líderes das duas potências mundiais que, a leste e a oeste, influenciam a Europa: o futuro do Ocidente está em jogo.
Ou, como sublinhou Trump de manhã em Varsóvia, a primeira paragem do seu segundo périplo europeu antes de partir para Hamburgo: "a questão fundamental do nosso tempo é se o Ocidente irá sobreviver", disse Trump.
O
texto é referido pela agência Reuters como tendo a data de três de julho. A
grande novidade será a resignação mundial face à nova política de Washington
sobre o clima, mas num tom de otimismo: de acordo com a agência, o texto
sublinha que os outros 19 países presentes na cimeira de Hamburgo e signatários
do Acordo de Paris o consideram "irreversível", ou seja, inegociável.
"Tomamos nota da decisão dos
Estados Unidos da América de se retirarem do Acordo de Paris", refere o
esboço de texto final sobre as alterações climáticas.
Por outro lado, o texto ao qual a Reuters teve acesso acrescenta depois que, mesmo fora do acordo, "os Estados Unidos afirmam o seu forte compromisso com uma ação global que baixe as emissões e ao mesmo tempo permita o crescimento económico e a melhoria das necessidades de segurança".
A confirmar-se este texto conclusivo da reunião do G20, Donald Trump, que considera o aquecimento global uma fraude e que dia 1 de junho anunciou a retirada do seu país do Acordo de Paris, poderá estar assim a preparar-se para admitir nos próximos dois dias uma posição formal mais conciliatória com a redução de emissões, comprometendo-se com a sua redução, mesmo que a um nível formal e genérico.
Apesar de outra fonte do G20 ter confirmado à Reuters o tom geral do documento, a Alemanha, anfitriã da cimeira, não confirmou nem negou o esboço de acordo. "Para já nada está decidido. Há muitas opções", afirmou à Reuters o porta-voz do Governo alemão, Steffen Seibert.
O futuro do acordo sobre o aquecimento global é um dos grandes temas em agenda na cimeira de Hamburgo, já que a saída dos Estados Unidos, um dos maiores emissores de gases de estufa do planeta, o coloca em causa. O recém-eleito Presidente francês, Emmanuel Macron, confirmou esta manhã que irá fazer tudo para não deixar morrer o consenso em torno das soluções. "O Acordo de Paris é um passo na direção certa mas não é suficientee temos de continuar a avançar e mostrar, em termos de planos concretos e de financiamentos, a nossa capacidade de ir além dele", afirmou Macron após um encontro com o líder do Banco Mundial em Paris, Jim Yong Kim.
A própria Alemanha, apesar de todas as promessas de liderar a mudança e a inovação tecnológica para energias ditas 'limpas', permanece industrialmente ligada ao uso do carvão, como denunciou o fim de semana passado a Greenpeace numa ação de propaganda antes da cimeira do G20.
A ONG ambiental contesta as conclusões do acordo, tal como estão definidas na proposta recebida pela Reuters, já que não há indícios nenhuns que os EUA pretendam baixar as emissões de gases de estufa, afirma Jennifer Morgan, diretora executiva da Greenpeace International.
"A declaração de que os Estados Unidos têm um forte compromisso para com a redução global de emissões esbarra com aquilo que Trump está na verdade a fazer: a subir as emissões", afirma.
"Este é o momento para G19 se unir do lado certo da História e rejeitar quaisquer divergências do Acordo de Paris", desafia Morgan.
Futuro do Ocidente em jogo
O Presidente norte-americano vai ser, como ele gosta, o centro das atenções em Hamburgo. Em todos os grandes dossiers, do clima ao comércio mundial, passando pelos grandes conflitos que agitam o globo, Donald Trump é uma peça central, sobretudo pela suas convicções geralmente pouco conciliatórias e erráticas.
O seu primeiro encontro, sexta-feira à tarde, com o Presidente russo, Vladimir Putin, num quadro de confronto devido às ações do Kremlin na Ucrânia, ao conflito latente com a Coreia do Norte e aos desacordos quanto à luta contra o grupo terrorista islamita Estado Islâmico na Síria, pode revelar-se crucial para o Presidente norte-americano, também assediado a nível interno por alegadas relações com Moscovo de membros da sua equipa da eleição presidencial.
Em Varsóvia, Polónia, onde chegou quarta-feira à noite, Trump mostrou-se desafiador, denunciando o comportamento "desestabilizador" da Rússia na cena mundial.
Declarações de Putin ao jornal económico alemão Handelsblatt, publicadas esta manhã, mostram por seu lado que o Presidente russo não conta ceder um milímetro às pretensões de hegemonia do Ocidente, apontando o dedo ao protecionismo comercial e às sanções económicas ocidentais contra a Rússia, que considerou uma forma de protecionismo oculto. Moscovo acusou ainda os EUA de tentarem desestabilizar as suas relações com a Coreia do Norte através de falsas notícias sobre o abuso de imigarntes norte-coreanos na Rússia.
Um ponto de eventual acordo poderá unir os líderes das duas potências mundiais que, a leste e a oeste, influenciam a Europa: o futuro do Ocidente está em jogo.
Ou, como sublinhou Trump de manhã em Varsóvia, a primeira paragem do seu segundo périplo europeu antes de partir para Hamburgo: "a questão fundamental do nosso tempo é se o Ocidente irá sobreviver", disse Trump.
Por outro lado, o texto ao qual a Reuters teve acesso acrescenta depois que, mesmo fora do acordo, "os Estados Unidos afirmam o seu forte compromisso com uma ação global que baixe as emissões e ao mesmo tempo permita o crescimento económico e a melhoria das necessidades de segurança".
A confirmar-se este texto conclusivo da reunião do G20, Donald Trump, que considera o aquecimento global uma fraude e que dia 1 de junho anunciou a retirada do seu país do Acordo de Paris, poderá estar assim a preparar-se para admitir nos próximos dois dias uma posição formal mais conciliatória com a redução de emissões, comprometendo-se com a sua redução, mesmo que a um nível formal e genérico.
Apesar de outra fonte do G20 ter confirmado à Reuters o tom geral do documento, a Alemanha, anfitriã da cimeira, não confirmou nem negou o esboço de acordo. "Para já nada está decidido. Há muitas opções", afirmou à Reuters o porta-voz do Governo alemão, Steffen Seibert.
O futuro do acordo sobre o aquecimento global é um dos grandes temas em agenda na cimeira de Hamburgo, já que a saída dos Estados Unidos, um dos maiores emissores de gases de estufa do planeta, o coloca em causa. O recém-eleito Presidente francês, Emmanuel Macron, confirmou esta manhã que irá fazer tudo para não deixar morrer o consenso em torno das soluções. "O Acordo de Paris é um passo na direção certa mas não é suficientee temos de continuar a avançar e mostrar, em termos de planos concretos e de financiamentos, a nossa capacidade de ir além dele", afirmou Macron após um encontro com o líder do Banco Mundial em Paris, Jim Yong Kim.
A própria Alemanha, apesar de todas as promessas de liderar a mudança e a inovação tecnológica para energias ditas 'limpas', permanece industrialmente ligada ao uso do carvão, como denunciou o fim de semana passado a Greenpeace numa ação de propaganda antes da cimeira do G20.
A ONG ambiental contesta as conclusões do acordo, tal como estão definidas na proposta recebida pela Reuters, já que não há indícios nenhuns que os EUA pretendam baixar as emissões de gases de estufa, afirma Jennifer Morgan, diretora executiva da Greenpeace International.
"A declaração de que os Estados Unidos têm um forte compromisso para com a redução global de emissões esbarra com aquilo que Trump está na verdade a fazer: a subir as emissões", afirma.
"Este é o momento para G19 se unir do lado certo da História e rejeitar quaisquer divergências do Acordo de Paris", desafia Morgan.
Futuro do Ocidente em jogo
O Presidente norte-americano vai ser, como ele gosta, o centro das atenções em Hamburgo. Em todos os grandes dossiers, do clima ao comércio mundial, passando pelos grandes conflitos que agitam o globo, Donald Trump é uma peça central, sobretudo pela suas convicções geralmente pouco conciliatórias e erráticas.
O seu primeiro encontro, sexta-feira à tarde, com o Presidente russo, Vladimir Putin, num quadro de confronto devido às ações do Kremlin na Ucrânia, ao conflito latente com a Coreia do Norte e aos desacordos quanto à luta contra o grupo terrorista islamita Estado Islâmico na Síria, pode revelar-se crucial para o Presidente norte-americano, também assediado a nível interno por alegadas relações com Moscovo de membros da sua equipa da eleição presidencial.
Em Varsóvia, Polónia, onde chegou quarta-feira à noite, Trump mostrou-se desafiador, denunciando o comportamento "desestabilizador" da Rússia na cena mundial.
Declarações de Putin ao jornal económico alemão Handelsblatt, publicadas esta manhã, mostram por seu lado que o Presidente russo não conta ceder um milímetro às pretensões de hegemonia do Ocidente, apontando o dedo ao protecionismo comercial e às sanções económicas ocidentais contra a Rússia, que considerou uma forma de protecionismo oculto. Moscovo acusou ainda os EUA de tentarem desestabilizar as suas relações com a Coreia do Norte através de falsas notícias sobre o abuso de imigarntes norte-coreanos na Rússia.
Um ponto de eventual acordo poderá unir os líderes das duas potências mundiais que, a leste e a oeste, influenciam a Europa: o futuro do Ocidente está em jogo.
Ou, como sublinhou Trump de manhã em Varsóvia, a primeira paragem do seu segundo périplo europeu antes de partir para Hamburgo: "a questão fundamental do nosso tempo é se o Ocidente irá sobreviver", disse Trump.
O texto é referido pela agência
Reuters como tendo a data de três de julho. A grande novidade será a resignação
mundial face à nova política de Washington sobre o clima, mas num tom de otimismo:
de acordo com a agência, o texto sublinha que os outros 19 países presentes na
cimeira de Hamburgo e signatários do Acordo de Paris o consideram
"irreversível", ou seja, inegociável. "Tomamos nota da decisão
dos Estados Unidos da América de se retirarem do Acordo de Paris", refere
o esboço de texto final sobre as alterações climáticas. Por outro lado, o texto
ao qual a Reuters teve acesso acrescenta depois que, mesmo fora do acordo,
"os Estados Unidos afirmam o seu forte compromisso com uma ação global que
baixe as emissões e ao mesmo tempo permita o crescimento económico e a melhoria
das necessidades de segurança". A confirmar-se este texto conclusivo da
reunião do G20, Donald Trump, que considera o aquecimento global uma fraude e
que dia 1 de junho anunciou a retirada do seu país do Acordo de Paris, poderá
estar assim a preparar-se para admitir nos próximos dois dias uma posição
formal mais conciliatória com a redução de emissões, comprometendo-se com a sua
redução, mesmo que a um nível formal e genérico. Apesar de outra fonte do G20
ter confirmado à Reuters o tom geral do documento, a Alemanha, anfitriã da
cimeira, não confirmou nem negou o esboço de acordo. "Para já nada está
decidido. Há muitas opções", afirmou à Reuters o porta-voz do Governo
alemão, Steffen Seibert. O futuro do acordo sobre o aquecimento global é um dos
grandes temas em agenda na cimeira de Hamburgo, já que a saída dos Estados
Unidos, um dos maiores emissores de gases de estufa do planeta, o coloca em
causa. O recém-eleito Presidente francês, Emmanuel Macron, confirmou esta manhã
que irá fazer tudo para não deixar morrer o consenso em torno das soluções.
"O Acordo de Paris é um passo na direção certa mas não é suficientee temos
de continuar a avançar e mostrar, em termos de planos concretos e de
financiamentos, a nossa capacidade de ir além dele", afirmou Macron após
um encontro com o líder do Banco Mundial em Paris, Jim Yong Kim. A própria
Alemanha, apesar de todas as promessas de liderar a mudança e a inovação
tecnológica para energias ditas 'limpas', permanece industrialmente ligada ao
uso do carvão, como denunciou o fim de semana passado a Greenpeace numa ação de
propaganda antes da cimeira do G20. A ONG ambiental contesta as conclusões do
acordo, tal como estão definidas na proposta recebida pela Reuters, já que não
há indícios nenhuns que os EUA pretendam baixar as emissões de gases de estufa,
afirma Jennifer Morgan, diretora executiva da Greenpeace International. "A
declaração de que os Estados Unidos têm um forte compromisso para com a redução
global de emissões esbarra com aquilo que Trump está na verdade a fazer: a
subir as emissões", afirma. "Este é o momento para G19 se unir do
lado certo da História e rejeitar quaisquer divergências do Acordo de
Paris", desafia Morgan. Futuro do Ocidente em jogo O Presidente
norte-americano vai ser, como ele gosta, o centro das atenções em Hamburgo. Em
todos os grandes dossiers, do clima ao comércio mundial, passando pelos grandes
conflitos que agitam o globo, Donald Trump é uma peça central, sobretudo pela
suas convicções geralmente pouco conciliatórias e erráticas. O seu primeiro
encontro, sexta-feira à tarde, com o Presidente russo, Vladimir Putin, num
quadro de confronto devido às ações do Kremlin na Ucrânia, ao conflito latente
com a Coreia do Norte e aos desacordos quanto à luta contra o grupo terrorista
islamita Estado Islâmico na Síria, pode revelar-se crucial para o Presidente
norte-americano, também assediado a nível interno por alegadas relações com
Moscovo de membros da sua equipa da eleição presidencial. Em Varsóvia, Polónia,
onde chegou quarta-feira à noite, Trump mostrou-se desafiador, denunciando o
comportamento "desestabilizador" da Rússia na cena mundial.
Declarações de Putin ao jornal económico alemão Handelsblatt, publicadas esta
manhã, mostram por seu lado que o Presidente russo não conta ceder um milímetro
às pretensões de hegemonia do Ocidente, apontando o dedo ao protecionismo
comercial e às sanções económicas ocidentais contra a Rússia, que considerou
uma forma de protecionismo oculto. Moscovo acusou ainda os EUA de tentarem
desestabilizar as suas relações com a Coreia do Norte através de falsas
notícias sobre o abuso de imigarntes norte-coreanos na Rússia. Um ponto de
eventual acordo poderá unir os líderes das duas potências mundiais que, a leste
e a oeste, influenciam a Europa: o futuro do Ocidente está em jogo. Ou, como
sublinhou Trump de manhã em Varsóvia, a primeira paragem do seu segundo périplo
europeu antes de partir para Hamburgo: "a questão fundamental do nosso tempo
é se o Ocidente irá sobreviver", disse Trump.
Fonte: RTP Notícias
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O texto é referido pela agência Reuters como tendo a data de três de julho. A grande novidade será a resignação mundial face à nova política de Washington sobre o clima, mas num tom de otimismo: de acordo com a agência, o texto sublinha que os outros 19 países presentes na cimeira de Hamburgo e signatários do Acordo de Paris o consideram "irreversível", ou seja, inegociável.
"Tomamos nota
da decisão dos Estados Unidos da América de se retirarem do Acordo de
Paris", refere o esboço de texto final sobre as alterações climáticas.
Por outro lado, o texto ao qual a Reuters teve acesso acrescenta depois que, mesmo fora do acordo, "os Estados Unidos afirmam o seu forte compromisso com uma ação global que baixe as emissões e ao mesmo tempo permita o crescimento económico e a melhoria das necessidades de segurança".
A confirmar-se este texto conclusivo da reunião do G20, Donald Trump, que considera o aquecimento global uma fraude e que dia 1 de junho anunciou a retirada do seu país do Acordo de Paris, poderá estar assim a preparar-se para admitir nos próximos dois dias uma posição formal mais conciliatória com a redução de emissões, comprometendo-se com a sua redução, mesmo que a um nível formal e genérico.
Apesar de outra fonte do G20 ter confirmado à Reuters o tom geral do documento, a Alemanha, anfitriã da cimeira, não confirmou nem negou o esboço de acordo. "Para já nada está decidido. Há muitas opções", afirmou à Reuters o porta-voz do Governo alemão, Steffen Seibert.
O futuro do acordo sobre o aquecimento global é um dos grandes temas em agenda na cimeira de Hamburgo, já que a saída dos Estados Unidos, um dos maiores emissores de gases de estufa do planeta, o coloca em causa. O recém-eleito Presidente francês, Emmanuel Macron, confirmou esta manhã que irá fazer tudo para não deixar morrer o consenso em torno das soluções. "O Acordo de Paris é um passo na direção certa mas não é suficientee temos de continuar a avançar e mostrar, em termos de planos concretos e de financiamentos, a nossa capacidade de ir além dele", afirmou Macron após um encontro com o líder do Banco Mundial em Paris, Jim Yong Kim.
A própria Alemanha, apesar de todas as promessas de liderar a mudança e a inovação tecnológica para energias ditas 'limpas', permanece industrialmente ligada ao uso do carvão, como denunciou o fim de semana passado a Greenpeace numa ação de propaganda antes da cimeira do G20.
A ONG ambiental contesta as conclusões do acordo, tal como estão definidas na proposta recebida pela Reuters, já que não há indícios nenhuns que os EUA pretendam baixar as emissões de gases de estufa, afirma Jennifer Morgan, diretora executiva da Greenpeace International.
"A declaração de que os Estados Unidos têm um forte compromisso para com a redução global de emissões esbarra com aquilo que Trump está na verdade a fazer: a subir as emissões", afirma.
"Este é o momento para G19 se unir do lado certo da História e rejeitar quaisquer divergências do Acordo de Paris", desafia Morgan.
Futuro do Ocidente em jogo
O Presidente norte-americano vai ser, como ele gosta, o centro das atenções em Hamburgo. Em todos os grandes dossiers, do clima ao comércio mundial, passando pelos grandes conflitos que agitam o globo, Donald Trump é uma peça central, sobretudo pela suas convicções geralmente pouco conciliatórias e erráticas.
O seu primeiro encontro, sexta-feira à tarde, com o Presidente russo, Vladimir Putin, num quadro de confronto devido às ações do Kremlin na Ucrânia, ao conflito latente com a Coreia do Norte e aos desacordos quanto à luta contra o grupo terrorista islamita Estado Islâmico na Síria, pode revelar-se crucial para o Presidente norte-americano, também assediado a nível interno por alegadas relações com Moscovo de membros da sua equipa da eleição presidencial.
Em Varsóvia, Polónia, onde chegou quarta-feira à noite, Trump mostrou-se desafiador, denunciando o comportamento "desestabilizador" da Rússia na cena mundial.
Declarações de Putin ao jornal económico alemão Handelsblatt, publicadas esta manhã, mostram por seu lado que o Presidente russo não conta ceder um milímetro às pretensões de hegemonia do Ocidente, apontando o dedo ao protecionismo comercial e às sanções económicas ocidentais contra a Rússia, que considerou uma forma de protecionismo oculto. Moscovo acusou ainda os EUA de tentarem desestabilizar as suas relações com a Coreia do Norte através de falsas notícias sobre o abuso de imigarntes norte-coreanos na Rússia.
Um ponto de eventual acordo poderá unir os líderes das duas potências mundiais que, a leste e a oeste, influenciam a Europa: o futuro do Ocidente está em jogo.
Ou, como sublinhou Trump de manhã em Varsóvia, a primeira paragem do seu segundo périplo europeu antes de partir para Hamburgo: "a questão fundamental do nosso tempo é se o Ocidente irá sobreviver", disse Trump.
O
texto é referido pela agência Reuters como tendo a data de três de
julho. A grande novidade será a resignação mundial face à nova política
de Washington sobre o clima, mas num tom de otimismo: de acordo com a
agência, o texto sublinha que os outros 19 países presentes na cimeira
de Hamburgo e signatários do Acordo de Paris o consideram
"irreversível", ou seja, inegociável.
"Tomamos nota da decisão dos Estados Unidos da América de se retirarem
do Acordo de Paris", refere o esboço de texto final sobre as alterações
climáticas.
Por outro lado, o texto ao qual a Reuters teve acesso acrescenta depois
que, mesmo fora do acordo, "os Estados Unidos afirmam o seu forte
compromisso com uma ação global que baixe as emissões e ao mesmo tempo
permita o crescimento económico e a melhoria das necessidades de
segurança".
A confirmar-se este texto conclusivo da reunião do G20, Donald Trump,
que considera o aquecimento global uma fraude e que dia 1 de junho
anunciou a retirada do seu país do Acordo de Paris, poderá estar assim a
preparar-se para admitir nos próximos dois dias uma posição formal mais
conciliatória com a redução de emissões, comprometendo-se com a sua
redução, mesmo que a um nível formal e genérico.
Apesar de outra fonte do G20 ter confirmado à Reuters o tom geral do
documento, a Alemanha, anfitriã da cimeira, não confirmou nem negou o
esboço de acordo. "Para já nada está decidido. Há muitas opções",
afirmou à Reuters o porta-voz do Governo alemão, Steffen Seibert.
O futuro do acordo sobre o aquecimento global é um dos grandes temas em
agenda na cimeira de Hamburgo, já que a saída dos Estados Unidos, um dos
maiores emissores de gases de estufa do planeta, o coloca em causa. O
recém-eleito Presidente francês, Emmanuel Macron, confirmou esta manhã
que irá fazer tudo para não deixar morrer o consenso em torno das
soluções. "O Acordo de Paris é um passo na direção certa mas não é
suficientee temos de continuar a avançar e mostrar, em termos de planos
concretos e de financiamentos, a nossa capacidade de ir além dele",
afirmou Macron após um encontro com o líder do Banco Mundial em Paris,
Jim Yong Kim.
A própria Alemanha, apesar de todas as promessas de liderar a mudança e a
inovação tecnológica para energias ditas 'limpas', permanece
industrialmente ligada ao uso do carvão, como denunciou o fim de semana
passado a Greenpeace numa ação de propaganda antes da cimeira do G20.
A ONG ambiental contesta as conclusões do acordo, tal como estão
definidas na proposta recebida pela Reuters, já que não há indícios
nenhuns que os EUA pretendam baixar as emissões de gases de estufa,
afirma Jennifer Morgan, diretora executiva da Greenpeace International.
"A declaração de que os Estados Unidos têm um forte compromisso para com
a redução global de emissões esbarra com aquilo que Trump está na
verdade a fazer: a subir as emissões", afirma.
"Este é o momento para G19 se unir do lado certo da História e rejeitar
quaisquer divergências do Acordo de Paris", desafia Morgan.
Futuro do Ocidente em jogo
O Presidente norte-americano vai ser, como ele gosta, o centro das
atenções em Hamburgo. Em todos os grandes dossiers, do clima ao comércio
mundial, passando pelos grandes conflitos que agitam o globo, Donald
Trump é uma peça central, sobretudo pela suas convicções geralmente
pouco conciliatórias e erráticas.
O seu primeiro encontro, sexta-feira à tarde, com o Presidente russo,
Vladimir Putin, num quadro de confronto devido às ações do Kremlin na
Ucrânia, ao conflito latente com a Coreia do Norte e aos desacordos
quanto à luta contra o grupo terrorista islamita Estado Islâmico na
Síria, pode revelar-se crucial para o Presidente norte-americano, também
assediado a nível interno por alegadas relações com Moscovo de membros
da sua equipa da eleição presidencial.
Em Varsóvia, Polónia, onde chegou quarta-feira à noite, Trump mostrou-se
desafiador, denunciando o comportamento "desestabilizador" da Rússia na
cena mundial.
Declarações de Putin ao jornal económico alemão Handelsblatt, publicadas
esta manhã, mostram por seu lado que o Presidente russo não conta ceder
um milímetro às pretensões de hegemonia do Ocidente, apontando o dedo
ao protecionismo comercial e às sanções económicas ocidentais contra a
Rússia, que considerou uma forma de protecionismo oculto. Moscovo acusou
ainda os EUA de tentarem desestabilizar as suas relações com a Coreia
do Norte através de falsas notícias sobre o abuso de imigarntes
norte-coreanos na Rússia.
Um ponto de eventual acordo poderá unir os líderes das duas potências
mundiais que, a leste e a oeste, influenciam a Europa: o futuro do
Ocidente está em jogo.
Ou, como sublinhou Trump de manhã em Varsóvia, a primeira paragem do seu
segundo périplo europeu antes de partir para Hamburgo: "a questão
fundamental do nosso tempo é se o Ocidente irá sobreviver", disse Trump.Por outro lado, o texto ao qual a Reuters teve acesso acrescenta depois que, mesmo fora do acordo, "os Estados Unidos afirmam o seu forte compromisso com uma ação global que baixe as emissões e ao mesmo tempo permita o crescimento económico e a melhoria das necessidades de segurança".
A confirmar-se este texto conclusivo da reunião do G20, Donald Trump, que considera o aquecimento global uma fraude e que dia 1 de junho anunciou a retirada do seu país do Acordo de Paris, poderá estar assim a preparar-se para admitir nos próximos dois dias uma posição formal mais conciliatória com a redução de emissões, comprometendo-se com a sua redução, mesmo que a um nível formal e genérico.
Apesar de outra fonte do G20 ter confirmado à Reuters o tom geral do documento, a Alemanha, anfitriã da cimeira, não confirmou nem negou o esboço de acordo. "Para já nada está decidido. Há muitas opções", afirmou à Reuters o porta-voz do Governo alemão, Steffen Seibert.
O futuro do acordo sobre o aquecimento global é um dos grandes temas em agenda na cimeira de Hamburgo, já que a saída dos Estados Unidos, um dos maiores emissores de gases de estufa do planeta, o coloca em causa. O recém-eleito Presidente francês, Emmanuel Macron, confirmou esta manhã que irá fazer tudo para não deixar morrer o consenso em torno das soluções. "O Acordo de Paris é um passo na direção certa mas não é suficientee temos de continuar a avançar e mostrar, em termos de planos concretos e de financiamentos, a nossa capacidade de ir além dele", afirmou Macron após um encontro com o líder do Banco Mundial em Paris, Jim Yong Kim.
A própria Alemanha, apesar de todas as promessas de liderar a mudança e a inovação tecnológica para energias ditas 'limpas', permanece industrialmente ligada ao uso do carvão, como denunciou o fim de semana passado a Greenpeace numa ação de propaganda antes da cimeira do G20.
A ONG ambiental contesta as conclusões do acordo, tal como estão definidas na proposta recebida pela Reuters, já que não há indícios nenhuns que os EUA pretendam baixar as emissões de gases de estufa, afirma Jennifer Morgan, diretora executiva da Greenpeace International.
"A declaração de que os Estados Unidos têm um forte compromisso para com a redução global de emissões esbarra com aquilo que Trump está na verdade a fazer: a subir as emissões", afirma.
"Este é o momento para G19 se unir do lado certo da História e rejeitar quaisquer divergências do Acordo de Paris", desafia Morgan.
Futuro do Ocidente em jogo
O Presidente norte-americano vai ser, como ele gosta, o centro das atenções em Hamburgo. Em todos os grandes dossiers, do clima ao comércio mundial, passando pelos grandes conflitos que agitam o globo, Donald Trump é uma peça central, sobretudo pela suas convicções geralmente pouco conciliatórias e erráticas.
O seu primeiro encontro, sexta-feira à tarde, com o Presidente russo, Vladimir Putin, num quadro de confronto devido às ações do Kremlin na Ucrânia, ao conflito latente com a Coreia do Norte e aos desacordos quanto à luta contra o grupo terrorista islamita Estado Islâmico na Síria, pode revelar-se crucial para o Presidente norte-americano, também assediado a nível interno por alegadas relações com Moscovo de membros da sua equipa da eleição presidencial.
Em Varsóvia, Polónia, onde chegou quarta-feira à noite, Trump mostrou-se desafiador, denunciando o comportamento "desestabilizador" da Rússia na cena mundial.
Declarações de Putin ao jornal económico alemão Handelsblatt, publicadas esta manhã, mostram por seu lado que o Presidente russo não conta ceder um milímetro às pretensões de hegemonia do Ocidente, apontando o dedo ao protecionismo comercial e às sanções económicas ocidentais contra a Rússia, que considerou uma forma de protecionismo oculto. Moscovo acusou ainda os EUA de tentarem desestabilizar as suas relações com a Coreia do Norte através de falsas notícias sobre o abuso de imigarntes norte-coreanos na Rússia.
Um ponto de eventual acordo poderá unir os líderes das duas potências mundiais que, a leste e a oeste, influenciam a Europa: o futuro do Ocidente está em jogo.
Ou, como sublinhou Trump de manhã em Varsóvia, a primeira paragem do seu segundo périplo europeu antes de partir para Hamburgo: "a questão fundamental do nosso tempo é se o Ocidente irá sobreviver", disse Trump.
O texto é referido pela agência Reuters como tendo a data de três de julho. A grande novidade será a resignação mundial face à nova política de Washington sobre o clima, mas num tom de otimismo: de acordo com a agência, o texto sublinha que os outros 19 países presentes na cimeira de Hamburgo e signatários do Acordo de Paris o consideram "irreversível", ou seja, inegociável.
"Tomamos nota
da decisão dos Estados Unidos da América de se retirarem do Acordo de
Paris", refere o esboço de texto final sobre as alterações climáticas.
Por outro lado, o texto ao qual a Reuters teve acesso acrescenta depois que, mesmo fora do acordo, "os Estados Unidos afirmam o seu forte compromisso com uma ação global que baixe as emissões e ao mesmo tempo permita o crescimento económico e a melhoria das necessidades de segurança".
A confirmar-se este texto conclusivo da reunião do G20, Donald Trump, que considera o aquecimento global uma fraude e que dia 1 de junho anunciou a retirada do seu país do Acordo de Paris, poderá estar assim a preparar-se para admitir nos próximos dois dias uma posição formal mais conciliatória com a redução de emissões, comprometendo-se com a sua redução, mesmo que a um nível formal e genérico.
Apesar de outra fonte do G20 ter confirmado à Reuters o tom geral do documento, a Alemanha, anfitriã da cimeira, não confirmou nem negou o esboço de acordo. "Para já nada está decidido. Há muitas opções", afirmou à Reuters o porta-voz do Governo alemão, Steffen Seibert.
O futuro do acordo sobre o aquecimento global é um dos grandes temas em agenda na cimeira de Hamburgo, já que a saída dos Estados Unidos, um dos maiores emissores de gases de estufa do planeta, o coloca em causa. O recém-eleito Presidente francês, Emmanuel Macron, confirmou esta manhã que irá fazer tudo para não deixar morrer o consenso em torno das soluções. "O Acordo de Paris é um passo na direção certa mas não é suficientee temos de continuar a avançar e mostrar, em termos de planos concretos e de financiamentos, a nossa capacidade de ir além dele", afirmou Macron após um encontro com o líder do Banco Mundial em Paris, Jim Yong Kim.
A própria Alemanha, apesar de todas as promessas de liderar a mudança e a inovação tecnológica para energias ditas 'limpas', permanece industrialmente ligada ao uso do carvão, como denunciou o fim de semana passado a Greenpeace numa ação de propaganda antes da cimeira do G20.
A ONG ambiental contesta as conclusões do acordo, tal como estão definidas na proposta recebida pela Reuters, já que não há indícios nenhuns que os EUA pretendam baixar as emissões de gases de estufa, afirma Jennifer Morgan, diretora executiva da Greenpeace International.
"A declaração de que os Estados Unidos têm um forte compromisso para com a redução global de emissões esbarra com aquilo que Trump está na verdade a fazer: a subir as emissões", afirma.
"Este é o momento para G19 se unir do lado certo da História e rejeitar quaisquer divergências do Acordo de Paris", desafia Morgan.
Futuro do Ocidente em jogo
O Presidente norte-americano vai ser, como ele gosta, o centro das atenções em Hamburgo. Em todos os grandes dossiers, do clima ao comércio mundial, passando pelos grandes conflitos que agitam o globo, Donald Trump é uma peça central, sobretudo pela suas convicções geralmente pouco conciliatórias e erráticas.
O seu primeiro encontro, sexta-feira à tarde, com o Presidente russo, Vladimir Putin, num quadro de confronto devido às ações do Kremlin na Ucrânia, ao conflito latente com a Coreia do Norte e aos desacordos quanto à luta contra o grupo terrorista islamita Estado Islâmico na Síria, pode revelar-se crucial para o Presidente norte-americano, também assediado a nível interno por alegadas relações com Moscovo de membros da sua equipa da eleição presidencial.
Em Varsóvia, Polónia, onde chegou quarta-feira à noite, Trump mostrou-se desafiador, denunciando o comportamento "desestabilizador" da Rússia na cena mundial.
Declarações de Putin ao jornal económico alemão Handelsblatt, publicadas esta manhã, mostram por seu lado que o Presidente russo não conta ceder um milímetro às pretensões de hegemonia do Ocidente, apontando o dedo ao protecionismo comercial e às sanções económicas ocidentais contra a Rússia, que considerou uma forma de protecionismo oculto. Moscovo acusou ainda os EUA de tentarem desestabilizar as suas relações com a Coreia do Norte através de falsas notícias sobre o abuso de imigarntes norte-coreanos na Rússia.
Um ponto de eventual acordo poderá unir os líderes das duas potências mundiais que, a leste e a oeste, influenciam a Europa: o futuro do Ocidente está em jogo.
Ou, como sublinhou Trump de manhã em Varsóvia, a primeira paragem do seu segundo périplo europeu antes de partir para Hamburgo: "a questão fundamental do nosso tempo é se o Ocidente irá sobreviver", disse Trump.
O
texto é referido pela agência Reuters como tendo a data de três de
julho. A grande novidade será a resignação mundial face à nova política
de Washington sobre o clima, mas num tom de otimismo: de acordo com a
agência, o texto sublinha que os outros 19 países presentes na cimeira
de Hamburgo e signatários do Acordo de Paris o consideram
"irreversível", ou seja, inegociável.
"Tomamos nota da decisão dos Estados Unidos da América de se retirarem
do Acordo de Paris", refere o esboço de texto final sobre as alterações
climáticas.
Por outro lado, o texto ao qual a Reuters teve acesso acrescenta depois
que, mesmo fora do acordo, "os Estados Unidos afirmam o seu forte
compromisso com uma ação global que baixe as emissões e ao mesmo tempo
permita o crescimento económico e a melhoria das necessidades de
segurança".
A confirmar-se este texto conclusivo da reunião do G20, Donald Trump,
que considera o aquecimento global uma fraude e que dia 1 de junho
anunciou a retirada do seu país do Acordo de Paris, poderá estar assim a
preparar-se para admitir nos próximos dois dias uma posição formal mais
conciliatória com a redução de emissões, comprometendo-se com a sua
redução, mesmo que a um nível formal e genérico.
Apesar de outra fonte do G20 ter confirmado à Reuters o tom geral do
documento, a Alemanha, anfitriã da cimeira, não confirmou nem negou o
esboço de acordo. "Para já nada está decidido. Há muitas opções",
afirmou à Reuters o porta-voz do Governo alemão, Steffen Seibert.
O futuro do acordo sobre o aquecimento global é um dos grandes temas em
agenda na cimeira de Hamburgo, já que a saída dos Estados Unidos, um dos
maiores emissores de gases de estufa do planeta, o coloca em causa. O
recém-eleito Presidente francês, Emmanuel Macron, confirmou esta manhã
que irá fazer tudo para não deixar morrer o consenso em torno das
soluções. "O Acordo de Paris é um passo na direção certa mas não é
suficientee temos de continuar a avançar e mostrar, em termos de planos
concretos e de financiamentos, a nossa capacidade de ir além dele",
afirmou Macron após um encontro com o líder do Banco Mundial em Paris,
Jim Yong Kim.
A própria Alemanha, apesar de todas as promessas de liderar a mudança e a
inovação tecnológica para energias ditas 'limpas', permanece
industrialmente ligada ao uso do carvão, como denunciou o fim de semana
passado a Greenpeace numa ação de propaganda antes da cimeira do G20.
A ONG ambiental contesta as conclusões do acordo, tal como estão
definidas na proposta recebida pela Reuters, já que não há indícios
nenhuns que os EUA pretendam baixar as emissões de gases de estufa,
afirma Jennifer Morgan, diretora executiva da Greenpeace International.
"A declaração de que os Estados Unidos têm um forte compromisso para com
a redução global de emissões esbarra com aquilo que Trump está na
verdade a fazer: a subir as emissões", afirma.
"Este é o momento para G19 se unir do lado certo da História e rejeitar
quaisquer divergências do Acordo de Paris", desafia Morgan.
Futuro do Ocidente em jogo
O Presidente norte-americano vai ser, como ele gosta, o centro das
atenções em Hamburgo. Em todos os grandes dossiers, do clima ao comércio
mundial, passando pelos grandes conflitos que agitam o globo, Donald
Trump é uma peça central, sobretudo pela suas convicções geralmente
pouco conciliatórias e erráticas.
O seu primeiro encontro, sexta-feira à tarde, com o Presidente russo,
Vladimir Putin, num quadro de confronto devido às ações do Kremlin na
Ucrânia, ao conflito latente com a Coreia do Norte e aos desacordos
quanto à luta contra o grupo terrorista islamita Estado Islâmico na
Síria, pode revelar-se crucial para o Presidente norte-americano, também
assediado a nível interno por alegadas relações com Moscovo de membros
da sua equipa da eleição presidencial.
Em Varsóvia, Polónia, onde chegou quarta-feira à noite, Trump mostrou-se
desafiador, denunciando o comportamento "desestabilizador" da Rússia na
cena mundial.
Declarações de Putin ao jornal económico alemão Handelsblatt, publicadas
esta manhã, mostram por seu lado que o Presidente russo não conta ceder
um milímetro às pretensões de hegemonia do Ocidente, apontando o dedo
ao protecionismo comercial e às sanções económicas ocidentais contra a
Rússia, que considerou uma forma de protecionismo oculto. Moscovo acusou
ainda os EUA de tentarem desestabilizar as suas relações com a Coreia
do Norte através de falsas notícias sobre o abuso de imigarntes
norte-coreanos na Rússia.
Um ponto de eventual acordo poderá unir os líderes das duas potências
mundiais que, a leste e a oeste, influenciam a Europa: o futuro do
Ocidente está em jogo.
Ou, como sublinhou Trump de manhã em Varsóvia, a primeira paragem do seu
segundo périplo europeu antes de partir para Hamburgo: "a questão
fundamental do nosso tempo é se o Ocidente irá sobreviver", disse Trump.Por outro lado, o texto ao qual a Reuters teve acesso acrescenta depois que, mesmo fora do acordo, "os Estados Unidos afirmam o seu forte compromisso com uma ação global que baixe as emissões e ao mesmo tempo permita o crescimento económico e a melhoria das necessidades de segurança".
A confirmar-se este texto conclusivo da reunião do G20, Donald Trump, que considera o aquecimento global uma fraude e que dia 1 de junho anunciou a retirada do seu país do Acordo de Paris, poderá estar assim a preparar-se para admitir nos próximos dois dias uma posição formal mais conciliatória com a redução de emissões, comprometendo-se com a sua redução, mesmo que a um nível formal e genérico.
Apesar de outra fonte do G20 ter confirmado à Reuters o tom geral do documento, a Alemanha, anfitriã da cimeira, não confirmou nem negou o esboço de acordo. "Para já nada está decidido. Há muitas opções", afirmou à Reuters o porta-voz do Governo alemão, Steffen Seibert.
O futuro do acordo sobre o aquecimento global é um dos grandes temas em agenda na cimeira de Hamburgo, já que a saída dos Estados Unidos, um dos maiores emissores de gases de estufa do planeta, o coloca em causa. O recém-eleito Presidente francês, Emmanuel Macron, confirmou esta manhã que irá fazer tudo para não deixar morrer o consenso em torno das soluções. "O Acordo de Paris é um passo na direção certa mas não é suficientee temos de continuar a avançar e mostrar, em termos de planos concretos e de financiamentos, a nossa capacidade de ir além dele", afirmou Macron após um encontro com o líder do Banco Mundial em Paris, Jim Yong Kim.
A própria Alemanha, apesar de todas as promessas de liderar a mudança e a inovação tecnológica para energias ditas 'limpas', permanece industrialmente ligada ao uso do carvão, como denunciou o fim de semana passado a Greenpeace numa ação de propaganda antes da cimeira do G20.
A ONG ambiental contesta as conclusões do acordo, tal como estão definidas na proposta recebida pela Reuters, já que não há indícios nenhuns que os EUA pretendam baixar as emissões de gases de estufa, afirma Jennifer Morgan, diretora executiva da Greenpeace International.
"A declaração de que os Estados Unidos têm um forte compromisso para com a redução global de emissões esbarra com aquilo que Trump está na verdade a fazer: a subir as emissões", afirma.
"Este é o momento para G19 se unir do lado certo da História e rejeitar quaisquer divergências do Acordo de Paris", desafia Morgan.
Futuro do Ocidente em jogo
O Presidente norte-americano vai ser, como ele gosta, o centro das atenções em Hamburgo. Em todos os grandes dossiers, do clima ao comércio mundial, passando pelos grandes conflitos que agitam o globo, Donald Trump é uma peça central, sobretudo pela suas convicções geralmente pouco conciliatórias e erráticas.
O seu primeiro encontro, sexta-feira à tarde, com o Presidente russo, Vladimir Putin, num quadro de confronto devido às ações do Kremlin na Ucrânia, ao conflito latente com a Coreia do Norte e aos desacordos quanto à luta contra o grupo terrorista islamita Estado Islâmico na Síria, pode revelar-se crucial para o Presidente norte-americano, também assediado a nível interno por alegadas relações com Moscovo de membros da sua equipa da eleição presidencial.
Em Varsóvia, Polónia, onde chegou quarta-feira à noite, Trump mostrou-se desafiador, denunciando o comportamento "desestabilizador" da Rússia na cena mundial.
Declarações de Putin ao jornal económico alemão Handelsblatt, publicadas esta manhã, mostram por seu lado que o Presidente russo não conta ceder um milímetro às pretensões de hegemonia do Ocidente, apontando o dedo ao protecionismo comercial e às sanções económicas ocidentais contra a Rússia, que considerou uma forma de protecionismo oculto. Moscovo acusou ainda os EUA de tentarem desestabilizar as suas relações com a Coreia do Norte através de falsas notícias sobre o abuso de imigarntes norte-coreanos na Rússia.
Um ponto de eventual acordo poderá unir os líderes das duas potências mundiais que, a leste e a oeste, influenciam a Europa: o futuro do Ocidente está em jogo.
Ou, como sublinhou Trump de manhã em Varsóvia, a primeira paragem do seu segundo périplo europeu antes de partir para Hamburgo: "a questão fundamental do nosso tempo é se o Ocidente irá sobreviver", disse Trump.
O texto é referido pela agência Reuters como tendo a data de três de julho. A grande novidade será a resignação mundial face à nova política de Washington sobre o clima, mas num tom de otimismo: de acordo com a agência, o texto sublinha que os outros 19 países presentes na cimeira de Hamburgo e signatários do Acordo de Paris o consideram "irreversível", ou seja, inegociável.
"Tomamos nota
da decisão dos Estados Unidos da América de se retirarem do Acordo de
Paris", refere o esboço de texto final sobre as alterações climáticas.
Por outro lado, o texto ao qual a Reuters teve acesso acrescenta depois que, mesmo fora do acordo, "os Estados Unidos afirmam o seu forte compromisso com uma ação global que baixe as emissões e ao mesmo tempo permita o crescimento económico e a melhoria das necessidades de segurança".
A confirmar-se este texto conclusivo da reunião do G20, Donald Trump, que considera o aquecimento global uma fraude e que dia 1 de junho anunciou a retirada do seu país do Acordo de Paris, poderá estar assim a preparar-se para admitir nos próximos dois dias uma posição formal mais conciliatória com a redução de emissões, comprometendo-se com a sua redução, mesmo que a um nível formal e genérico.
Apesar de outra fonte do G20 ter confirmado à Reuters o tom geral do documento, a Alemanha, anfitriã da cimeira, não confirmou nem negou o esboço de acordo. "Para já nada está decidido. Há muitas opções", afirmou à Reuters o porta-voz do Governo alemão, Steffen Seibert.
O futuro do acordo sobre o aquecimento global é um dos grandes temas em agenda na cimeira de Hamburgo, já que a saída dos Estados Unidos, um dos maiores emissores de gases de estufa do planeta, o coloca em causa. O recém-eleito Presidente francês, Emmanuel Macron, confirmou esta manhã que irá fazer tudo para não deixar morrer o consenso em torno das soluções. "O Acordo de Paris é um passo na direção certa mas não é suficientee temos de continuar a avançar e mostrar, em termos de planos concretos e de financiamentos, a nossa capacidade de ir além dele", afirmou Macron após um encontro com o líder do Banco Mundial em Paris, Jim Yong Kim.
A própria Alemanha, apesar de todas as promessas de liderar a mudança e a inovação tecnológica para energias ditas 'limpas', permanece industrialmente ligada ao uso do carvão, como denunciou o fim de semana passado a Greenpeace numa ação de propaganda antes da cimeira do G20.
A ONG ambiental contesta as conclusões do acordo, tal como estão definidas na proposta recebida pela Reuters, já que não há indícios nenhuns que os EUA pretendam baixar as emissões de gases de estufa, afirma Jennifer Morgan, diretora executiva da Greenpeace International.
"A declaração de que os Estados Unidos têm um forte compromisso para com a redução global de emissões esbarra com aquilo que Trump está na verdade a fazer: a subir as emissões", afirma.
"Este é o momento para G19 se unir do lado certo da História e rejeitar quaisquer divergências do Acordo de Paris", desafia Morgan.
Futuro do Ocidente em jogo
O Presidente norte-americano vai ser, como ele gosta, o centro das atenções em Hamburgo. Em todos os grandes dossiers, do clima ao comércio mundial, passando pelos grandes conflitos que agitam o globo, Donald Trump é uma peça central, sobretudo pela suas convicções geralmente pouco conciliatórias e erráticas.
O seu primeiro encontro, sexta-feira à tarde, com o Presidente russo, Vladimir Putin, num quadro de confronto devido às ações do Kremlin na Ucrânia, ao conflito latente com a Coreia do Norte e aos desacordos quanto à luta contra o grupo terrorista islamita Estado Islâmico na Síria, pode revelar-se crucial para o Presidente norte-americano, também assediado a nível interno por alegadas relações com Moscovo de membros da sua equipa da eleição presidencial.
Em Varsóvia, Polónia, onde chegou quarta-feira à noite, Trump mostrou-se desafiador, denunciando o comportamento "desestabilizador" da Rússia na cena mundial.
Declarações de Putin ao jornal económico alemão Handelsblatt, publicadas esta manhã, mostram por seu lado que o Presidente russo não conta ceder um milímetro às pretensões de hegemonia do Ocidente, apontando o dedo ao protecionismo comercial e às sanções económicas ocidentais contra a Rússia, que considerou uma forma de protecionismo oculto. Moscovo acusou ainda os EUA de tentarem desestabilizar as suas relações com a Coreia do Norte através de falsas notícias sobre o abuso de imigarntes norte-coreanos na Rússia.
Um ponto de eventual acordo poderá unir os líderes das duas potências mundiais que, a leste e a oeste, influenciam a Europa: o futuro do Ocidente está em jogo.
Ou, como sublinhou Trump de manhã em Varsóvia, a primeira paragem do seu segundo périplo europeu antes de partir para Hamburgo: "a questão fundamental do nosso tempo é se o Ocidente irá sobreviver", disse Trump.
O
texto é referido pela agência Reuters como tendo a data de três de
julho. A grande novidade será a resignação mundial face à nova política
de Washington sobre o clima, mas num tom de otimismo: de acordo com a
agência, o texto sublinha que os outros 19 países presentes na cimeira
de Hamburgo e signatários do Acordo de Paris o consideram
"irreversível", ou seja, inegociável.
"Tomamos nota da decisão dos Estados Unidos da América de se retirarem
do Acordo de Paris", refere o esboço de texto final sobre as alterações
climáticas.
Por outro lado, o texto ao qual a Reuters teve acesso acrescenta depois
que, mesmo fora do acordo, "os Estados Unidos afirmam o seu forte
compromisso com uma ação global que baixe as emissões e ao mesmo tempo
permita o crescimento económico e a melhoria das necessidades de
segurança".
A confirmar-se este texto conclusivo da reunião do G20, Donald Trump,
que considera o aquecimento global uma fraude e que dia 1 de junho
anunciou a retirada do seu país do Acordo de Paris, poderá estar assim a
preparar-se para admitir nos próximos dois dias uma posição formal mais
conciliatória com a redução de emissões, comprometendo-se com a sua
redução, mesmo que a um nível formal e genérico.
Apesar de outra fonte do G20 ter confirmado à Reuters o tom geral do
documento, a Alemanha, anfitriã da cimeira, não confirmou nem negou o
esboço de acordo. "Para já nada está decidido. Há muitas opções",
afirmou à Reuters o porta-voz do Governo alemão, Steffen Seibert.
O futuro do acordo sobre o aquecimento global é um dos grandes temas em
agenda na cimeira de Hamburgo, já que a saída dos Estados Unidos, um dos
maiores emissores de gases de estufa do planeta, o coloca em causa. O
recém-eleito Presidente francês, Emmanuel Macron, confirmou esta manhã
que irá fazer tudo para não deixar morrer o consenso em torno das
soluções. "O Acordo de Paris é um passo na direção certa mas não é
suficientee temos de continuar a avançar e mostrar, em termos de planos
concretos e de financiamentos, a nossa capacidade de ir além dele",
afirmou Macron após um encontro com o líder do Banco Mundial em Paris,
Jim Yong Kim.
A própria Alemanha, apesar de todas as promessas de liderar a mudança e a
inovação tecnológica para energias ditas 'limpas', permanece
industrialmente ligada ao uso do carvão, como denunciou o fim de semana
passado a Greenpeace numa ação de propaganda antes da cimeira do G20.
A ONG ambiental contesta as conclusões do acordo, tal como estão
definidas na proposta recebida pela Reuters, já que não há indícios
nenhuns que os EUA pretendam baixar as emissões de gases de estufa,
afirma Jennifer Morgan, diretora executiva da Greenpeace International.
"A declaração de que os Estados Unidos têm um forte compromisso para com
a redução global de emissões esbarra com aquilo que Trump está na
verdade a fazer: a subir as emissões", afirma.
"Este é o momento para G19 se unir do lado certo da História e rejeitar
quaisquer divergências do Acordo de Paris", desafia Morgan.
Futuro do Ocidente em jogo
O Presidente norte-americano vai ser, como ele gosta, o centro das
atenções em Hamburgo. Em todos os grandes dossiers, do clima ao comércio
mundial, passando pelos grandes conflitos que agitam o globo, Donald
Trump é uma peça central, sobretudo pela suas convicções geralmente
pouco conciliatórias e erráticas.
O seu primeiro encontro, sexta-feira à tarde, com o Presidente russo,
Vladimir Putin, num quadro de confronto devido às ações do Kremlin na
Ucrânia, ao conflito latente com a Coreia do Norte e aos desacordos
quanto à luta contra o grupo terrorista islamita Estado Islâmico na
Síria, pode revelar-se crucial para o Presidente norte-americano, também
assediado a nível interno por alegadas relações com Moscovo de membros
da sua equipa da eleição presidencial.
Em Varsóvia, Polónia, onde chegou quarta-feira à noite, Trump mostrou-se
desafiador, denunciando o comportamento "desestabilizador" da Rússia na
cena mundial.
Declarações de Putin ao jornal económico alemão Handelsblatt, publicadas
esta manhã, mostram por seu lado que o Presidente russo não conta ceder
um milímetro às pretensões de hegemonia do Ocidente, apontando o dedo
ao protecionismo comercial e às sanções económicas ocidentais contra a
Rússia, que considerou uma forma de protecionismo oculto. Moscovo acusou
ainda os EUA de tentarem desestabilizar as suas relações com a Coreia
do Norte através de falsas notícias sobre o abuso de imigarntes
norte-coreanos na Rússia.
Um ponto de eventual acordo poderá unir os líderes das duas potências
mundiais que, a leste e a oeste, influenciam a Europa: o futuro do
Ocidente está em jogo.
Ou, como sublinhou Trump de manhã em Varsóvia, a primeira paragem do seu
segundo périplo europeu antes de partir para Hamburgo: "a questão
fundamental do nosso tempo é se o Ocidente irá sobreviver", disse Trump.Por outro lado, o texto ao qual a Reuters teve acesso acrescenta depois que, mesmo fora do acordo, "os Estados Unidos afirmam o seu forte compromisso com uma ação global que baixe as emissões e ao mesmo tempo permita o crescimento económico e a melhoria das necessidades de segurança".
A confirmar-se este texto conclusivo da reunião do G20, Donald Trump, que considera o aquecimento global uma fraude e que dia 1 de junho anunciou a retirada do seu país do Acordo de Paris, poderá estar assim a preparar-se para admitir nos próximos dois dias uma posição formal mais conciliatória com a redução de emissões, comprometendo-se com a sua redução, mesmo que a um nível formal e genérico.
Apesar de outra fonte do G20 ter confirmado à Reuters o tom geral do documento, a Alemanha, anfitriã da cimeira, não confirmou nem negou o esboço de acordo. "Para já nada está decidido. Há muitas opções", afirmou à Reuters o porta-voz do Governo alemão, Steffen Seibert.
O futuro do acordo sobre o aquecimento global é um dos grandes temas em agenda na cimeira de Hamburgo, já que a saída dos Estados Unidos, um dos maiores emissores de gases de estufa do planeta, o coloca em causa. O recém-eleito Presidente francês, Emmanuel Macron, confirmou esta manhã que irá fazer tudo para não deixar morrer o consenso em torno das soluções. "O Acordo de Paris é um passo na direção certa mas não é suficientee temos de continuar a avançar e mostrar, em termos de planos concretos e de financiamentos, a nossa capacidade de ir além dele", afirmou Macron após um encontro com o líder do Banco Mundial em Paris, Jim Yong Kim.
A própria Alemanha, apesar de todas as promessas de liderar a mudança e a inovação tecnológica para energias ditas 'limpas', permanece industrialmente ligada ao uso do carvão, como denunciou o fim de semana passado a Greenpeace numa ação de propaganda antes da cimeira do G20.
A ONG ambiental contesta as conclusões do acordo, tal como estão definidas na proposta recebida pela Reuters, já que não há indícios nenhuns que os EUA pretendam baixar as emissões de gases de estufa, afirma Jennifer Morgan, diretora executiva da Greenpeace International.
"A declaração de que os Estados Unidos têm um forte compromisso para com a redução global de emissões esbarra com aquilo que Trump está na verdade a fazer: a subir as emissões", afirma.
"Este é o momento para G19 se unir do lado certo da História e rejeitar quaisquer divergências do Acordo de Paris", desafia Morgan.
Futuro do Ocidente em jogo
O Presidente norte-americano vai ser, como ele gosta, o centro das atenções em Hamburgo. Em todos os grandes dossiers, do clima ao comércio mundial, passando pelos grandes conflitos que agitam o globo, Donald Trump é uma peça central, sobretudo pela suas convicções geralmente pouco conciliatórias e erráticas.
O seu primeiro encontro, sexta-feira à tarde, com o Presidente russo, Vladimir Putin, num quadro de confronto devido às ações do Kremlin na Ucrânia, ao conflito latente com a Coreia do Norte e aos desacordos quanto à luta contra o grupo terrorista islamita Estado Islâmico na Síria, pode revelar-se crucial para o Presidente norte-americano, também assediado a nível interno por alegadas relações com Moscovo de membros da sua equipa da eleição presidencial.
Em Varsóvia, Polónia, onde chegou quarta-feira à noite, Trump mostrou-se desafiador, denunciando o comportamento "desestabilizador" da Rússia na cena mundial.
Declarações de Putin ao jornal económico alemão Handelsblatt, publicadas esta manhã, mostram por seu lado que o Presidente russo não conta ceder um milímetro às pretensões de hegemonia do Ocidente, apontando o dedo ao protecionismo comercial e às sanções económicas ocidentais contra a Rússia, que considerou uma forma de protecionismo oculto. Moscovo acusou ainda os EUA de tentarem desestabilizar as suas relações com a Coreia do Norte através de falsas notícias sobre o abuso de imigarntes norte-coreanos na Rússia.
Um ponto de eventual acordo poderá unir os líderes das duas potências mundiais que, a leste e a oeste, influenciam a Europa: o futuro do Ocidente está em jogo.
Ou, como sublinhou Trump de manhã em Varsóvia, a primeira paragem do seu segundo périplo europeu antes de partir para Hamburgo: "a questão fundamental do nosso tempo é se o Ocidente irá sobreviver", disse Trump.
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