São Paulo – Prefeitos, gestores e organizações da sociedade civil se reuniram ontem (15) na capital paulista durante o primeiro Encontro do programa Cidades Sustentáveis com as cidades participantes para discutir caminhos da sustentabilidade urbana. Iniciativa da Rede Nossa São Paulo, da Rede Social Brasileira por Cidades Justas e Sustentáveis e do Instituto Ethos, o programa oferece um conjunto de indicadores e modelos de boas práticas de gestão a serem adotados pelo conjunto de participantes – que já reúne 140 municípios.

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O coordenador de projetos da Rede Nossa São Paulo, Américo Sampaio, destaca que o programa pretende ir além da pauta ambiental. "A parte ambiental é um dos elementos, mas desigualdade, planejamento urbano, mobilidade, educação, tudo isso contempla a questão da sustentabilidade", afirma Sampaio, em entrevista a Anelize Moreira, da Rádio Brasil Atual.

Segundo ele, o programa se baseia no Modelo de Desenvolvimento Limpo (MDL), conceito que une justiça social e responsabilidade ambientalmente. Socialmente justo, segundo ele, quer dizer combater concentração de renda, desigualdade, injustiça tributária, falta acesso a serviços. "E ambientalmente limpa não só a questão da poluição, mas da matriz energética, com energias renováveis, de uma estrutura que garanta mobilidade", completa. "Esses dois grandes blocos vão abarcar tudo."

Para a cidade de São Paulo, signatária do programa, a expectativa é que essas práticas sejam integradas ao Plano de Metas que o prefeito João Doria (PSDB) deve entregar até 31 de março. Outras 11 capitais aderiram ao programa.

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