Agência pede fim de subsídio a combustível fóssil contra aquecimento
segunda-feira, junho 22, 2015
Relatório da Agência Internacional de Energia pede descarbonização global. Setor de energia é responsável por 2/3 das emissões de gases atuais.
O investimento em energias renováveis e a eliminação de subsídios aos combustíveis fósseis são a chave para a redução das emissões nocivas de gases-estufa e limitação da temperatura global em 2ºC, de acordo com um novo relatório divulgado pela Agência Internacional de Energia, a AIE, nesta segunda-feira (15).
A AIE apresentou o documento “Energia e Mudanças Climáticas” em contribuição para o debate das Nações Unidas do acordo para frear o aquecimento global, que deverá ser assinado no fim deste ano durante a COP 21, em Paris.
Segundo o economista-chefe da agência, Fatih Birol, o setor de energia é responsável por mais de dois terços de todas as emissões nocivas, à frente da agricultura e dos transportes, de modo que “qualquer acordo fechado em Paris deverá levar isso em conta”, explicou.
A instituição, que analisa a situação energética nos 29 países membros, ressalta que quaisquer compromissos apresentados até agora – o que inclui anúncios feitos pelos Estados Unidos, União Europeia e China – não serão suficientes para conter o ritmo atual de aquecimento.
O texto alerta que se não forem tomadas medidas mais fortes a partir de 2030, a temperatura global aumentaria 2,6ºC até 2100 e cerca de 3,5ºC até 2200.
Quatro pilares
Como principal recomendação aos países, o organismo propõe um plano de quatro pilares, em que a primeira meta é baixar as emissões a partir de 2020, quando o total de gases lançados na atmosfera deverá atingir seu ápice.
Para conseguir isso, a agência afirma que é preciso melhorar a eficiência energética, proibindo o uso de carros ou eletrodomésticos pouco eficientes, vetar a construção de novas usinas de carvão poluentes e aumentar o investimento anual em energias renováveis dos atuais US$ 270 bilhões (dado de 2014) para US$ 400 bilhões em 2030.
Também é preciso eliminar progressivamente os subsídios aos combustíveis fósseis, orçados em US$ 500 bilhões anuais e destinados, principalmente, ao Oriente Médio e Ásia.
O segundo pilar é a necessidade de avaliar os compromissos de cada país para conter a emissão de gases a cada cinco anos, já que as mudanças tecnológicas acontecem rapidamente e, por isso, são necessárias adaptações e melhoras nos planos nacionais.
A AIE propõe ainda, como terceiro ponto, um percentual de redução das emissões em escala global (algo entre 40% e 70%, conforme sugerido no encontro dos sete países mais ricos, o G7) e, como quarto pilar, estabelecer um mecanismo de contabilidade para monitorar o progresso dos países no cumprimento de seus compromissos energéticos.
Fonte: G1 - retirado de CIFlorestas
O investimento em energias renováveis e a eliminação de subsídios aos combustíveis fósseis são a chave para a redução das emissões nocivas de gases-estufa e limitação da temperatura global em 2ºC, de acordo com um novo relatório divulgado pela Agência Internacional de Energia, a AIE, nesta segunda-feira (15).
A AIE apresentou o documento “Energia e Mudanças Climáticas” em contribuição para o debate das Nações Unidas do acordo para frear o aquecimento global, que deverá ser assinado no fim deste ano durante a COP 21, em Paris.
Segundo o economista-chefe da agência, Fatih Birol, o setor de energia é responsável por mais de dois terços de todas as emissões nocivas, à frente da agricultura e dos transportes, de modo que “qualquer acordo fechado em Paris deverá levar isso em conta”, explicou.
A instituição, que analisa a situação energética nos 29 países membros, ressalta que quaisquer compromissos apresentados até agora – o que inclui anúncios feitos pelos Estados Unidos, União Europeia e China – não serão suficientes para conter o ritmo atual de aquecimento.
O texto alerta que se não forem tomadas medidas mais fortes a partir de 2030, a temperatura global aumentaria 2,6ºC até 2100 e cerca de 3,5ºC até 2200.
Quatro pilares
Como principal recomendação aos países, o organismo propõe um plano de quatro pilares, em que a primeira meta é baixar as emissões a partir de 2020, quando o total de gases lançados na atmosfera deverá atingir seu ápice.
Para conseguir isso, a agência afirma que é preciso melhorar a eficiência energética, proibindo o uso de carros ou eletrodomésticos pouco eficientes, vetar a construção de novas usinas de carvão poluentes e aumentar o investimento anual em energias renováveis dos atuais US$ 270 bilhões (dado de 2014) para US$ 400 bilhões em 2030.
Também é preciso eliminar progressivamente os subsídios aos combustíveis fósseis, orçados em US$ 500 bilhões anuais e destinados, principalmente, ao Oriente Médio e Ásia.
O segundo pilar é a necessidade de avaliar os compromissos de cada país para conter a emissão de gases a cada cinco anos, já que as mudanças tecnológicas acontecem rapidamente e, por isso, são necessárias adaptações e melhoras nos planos nacionais.
A AIE propõe ainda, como terceiro ponto, um percentual de redução das emissões em escala global (algo entre 40% e 70%, conforme sugerido no encontro dos sete países mais ricos, o G7) e, como quarto pilar, estabelecer um mecanismo de contabilidade para monitorar o progresso dos países no cumprimento de seus compromissos energéticos.
Fonte: G1 - retirado de CIFlorestas
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