O montante exclui por volta de 1,5 milhões de empregos diretos oriundos e empreendimentos hidrelétricos de larga escala.

O setor de energia fotovoltaica foi o responsável pelo maior número de postos de trabalho - 2,5 milhões, ante 2,3 milhões na última contagem. Os biocombustíveis líquidos vêm em seguida, com 1,8 milhões de empregos, e por fim o setor eólico com a marca de 1 milhão, um aumento significativo perante aos 834.000 passados.

De acordo com o relatório, a mudança regional nas taxas de emprego na indústria de energia renovável na Ásia continuou em 2014. Como consequência disso, houve uma diminuição nos números combinados da União Europeia e dos EUA, de 31% em 2012 para 25% atualmente.
Segundo o relatório, a China se firmou como a grande empregadora na área, com 3,4 milhões de trabalhadores. O Brasil vem em segundo colocado com 934 mil postos de trabalho, principalmente em biocombustíveis líquidos. Medalha de bronze fica para os EUA, onde o emprego aumentou 16%, para 724 mil postos de trabalho. O top 10 também inclui Índia, Alemanha, Indonésia, Japão, França, Bangladesh e Colômbia.

Para Adnan Z. Amin, diretor geral da IRENA, o aumento dos números foi impulsionado em parte pela queda dos custos de tecnologia, o que criou mais empregos na instalação, operação e manutenção. "Estimamos que se dobrarmos as ações das energias renováveis no cenário energético global até 2030 resultaria em mais de 16 milhões de empregos em todo o mundo", disse Amin.

Fonte: B&B