A Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI) e a Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) realizam hoje (04) o 2º Workshop de Sustentabilidade do Setor Aeronáutico em Brasília (DF). Para inserir o Brasil, o debate abordará as questões voltadas à tecnologia, incluindo o desenvolvimento do biocombustível para aviação, melhoria na infraestrutura, melhoria nas operações e medidas econômicas.
De acordo com a Associação Internacional de Transporte Aéreo (IATA, sigla em inglês) – que engloba 230 companhias e 93% de todo o tráfego aéreo mundial –, as metas para as reduções de emissões de poluentes concentram-se na melhoria da eficiência energética em 1,5% até 2020; na estabilização das emissões de carbono, a partir de 2020, e na redução das emissões em 50% até 2050, com base nos índices de 2005.
“São metas ambiciosas e, por isso, é necessário buscar uma solução que englobe todo o setor de aviação, fabricantes e companhias aéreas”, avalia a diretora de Inovação da ABDI, Maria Luisa Campos Machado Leal. Ela ressalta, no entanto, que o setor já está atuando no uso de biocombustíveis, tido como uma das alternativas mais promissoras para resolver a questão. “Algumas empresas aéreas já realizaram voos utilizando esse tipo de combustível e tiveram bons resultados, tanto do ponto de vista técnico como de segurança”, acrescenta dizendo que o foco agora é “identificar políticas públicas que deverão ser implementadas para acelerar o desenvolvimento e a comercialização de biocombustíveis” para a aviação no médio e longo prazos.
Pela manhã, o debate foi em torno da discussão sobre as plataformas de bioquerosene hoje existentes no Brasil, das agendas de biocombustível na União Europeia e nos Estados Unidos. Os participantes se reunirão em um grupo de trabalho para discutir subsídios e planos de ações que possam promover de forma efetiva o setor de biocombustível de aviação no Brasil.
Fonte: Assessoria Anac - retirado de BiodieselBR
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