Integração Lavoura-Pecuária-Floresta, a 3ª Revolução do Agronegócio Brasileiro
quarta-feira, novembro 26, 2014
O Brasil tem 100 milhões de hectares de pastagens nativas e/ou degradadas para intensificar a produção de grãos, eucalipto e gado e, assim, cumprir o papel que tem no fornecimento de alimentos para atender à demanda global, como sinaliza a FAO.
“Até 2020, o mundo precisa aumentar em 20% a atual produção de alimentos para atender as necessidades da população global. O Brasil precisa participar com 40% desse crescimento. Isso só é possível se implementarmos, e rapidamente, a 3ª revolução do agronegócio brasileiro, que é o intensificação produtiva de maneira sustentável. A primeira revolução foi do plantio direto, a segunda da safrinha e agora é o aproveito completo e simultâneo das áreas com absoluto respeito ao meio ambiente”, disse Paulo Herrmann, presidente da fabricante de máquinas agrícolas e tratores John Deere, no encerramento do 11º Congresso Brasileiro de Marketing Rural & Agronegócio, realizado hoje em São Paulo.
Sempre o consumidor – A palestra de Paulo Herrmann fechou o mais importante evento do marketing e da comunicação rural que teve no consumidor final o principal alvo.
“Cada vez mais o consumidor sente necessidade de conhecer todo o processo produtivo para, assim, escolher um produto com segurança”, afirma Eduardo Pedroso, diretor regional de originação do JBS.
“Na hora da compra, toda a cadeia produtiva importa. Mas não é só isso. Além da preocupação com o bem-estar animal e o processo de produção, pesam a higiene e a qualidade, os aspectos sensoriais dos alimentos e o atendimento. Se um desses elos não merecer a atenção devida poderá colocar tudo a perder”, complementa Fabiana Farah, gerente de desenvolvimento de carnes, aves e peixaria do Grupo Pão de Açúcar.
Alertas sobre marketing – Em um evento de marketing e comunicação rural, o tema também foi amplamente discutido. O consultor Paulo Cesar Rovai falou sobre os 7 passos para elaboração de um plano de marketing eficaz.
O especialista não recomenda planejar linearmente, pois é preciso conhecer os agentes do mercado; a mudança, quando ocorrer, deve representar uma vantagem competitiva; o planejamento colaborativo, envolvendo os demais players – clientes, fornecedores, consumidores etc – deve ser praticado; o envolvimento da empresa também; assim como a criação de diferenciais difíceis de ser imitados. Além disso, é preciso olhar para fora, pois as oportunidades estão lá; e, finalmente, não se pode deixar de pensar na logística de implantação.
Fonte: CIFlorestas
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