DF: câmara setorial define grupo de trabalho para estudos de mistura de biodiesel ao diesel
quinta-feira, novembro 13, 2014
Brasília/DF
Além dessa iniciativa, outro tema em destaque foi o potencial da macaúba como matéria-prima para produção de biodiesel
Representantes do setor de biodiesel e oleaginosas reuniram-se na Câmara Setorial da Cadeia Produtiva de Oleaginosas e Biodiesel na manhã dessa terça-feira (11), na sede da União Brasileira do Biodiesel e Bioquerosene (Ubrabrio), em Brasília. Ao longo da reunião ordinária nº 21, os participantes decidiram instituir o Grupo de Trabalho (GT) para reunir dados referentes aos estudos de mistura de biodiesel ao diesel no Brasil e no mundo. Outro assunto abordado foi o uso da macaúba como matéria-prima para a produção de biodiesel.
O principal tema em debate foi a necessidade da criação do GT para acompanhar os testes de diferentes percentuais de mistura de biodiesel ao diesel, para embasar a avaliação dos possíveis impactos nos motores e no meio ambiente.
Importância da macaúba
A Embrapa Cerrados apresentou, na segunda parte da reunião, a macaúba como matéria-prima para a produção de biocombustíveis. A macaúba é uma palmeira, cujo fruto é a parte mais importante. A polpa do fruto pode ser consumida in natura ou usada para extração de gordura comestível, sendo que o óleo extraído da polpa é o que tem maior potencial para a fabricação de biodiesel.
A pesquisa da Embrapa teve início em 2007 com a finalidade de quantificar e caracterizar a produção de óleo, a variação da produtividade de frutos, a domesticação da espécie e o balanço energético da emissão de carbono.
O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), por meio da Secretaria de Política Agrícola (SPA), tem como objetivo fazer avaliação para o zoneamento da macaúba para o ano de 2015. “Esperamos que essa cultura tenha um bom desenvolvimento a médio e longo prazos, pois a macaúba tem um grande potencial. Estamos construindo uma base sólida de pesquisa para o desenvolvimento da espécie”, explicou o coordenador-geral de Agroenergia do Mapa, João Abreu.
Fonte: Página Rural
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