Artigo publicado nos anais do Congresso Brasileiro de Macaúba, em 2013.
Leonardo Duarte Pimentel; Claudio Horst Bruckner; Candida Elisa Manfio; Sergio Yoshimitsu Motoike; Hermínia Emília Prieto Martinez
INTRODUÇÃO
A macaubeira (Acrocomia aculeata (Jacq.) Lodd. ex Mart) é explorada há milhares de anos pelas populações locais onde ocorrem maciços naturais da espécie. Entretanto, esta planta ainda se encontra em processo de domesticação e apresenta características de plantas silvestres, como elevada dormência nas sementes e crescimento inicial lento. Motoike et al (2007) desenvolveram método de germinação com resultados superiores a 80%, viabilizando a produção de sementes pré-germinadas de macaúba. Por outro lado, há pouco conhecimento sobre a produção de mudas para a espécie. De modo geral, a produção de mudas de palmáceas se dá a partir da semente pré-germinada e envolve duas etapas: pré-viveiro, que vai da semente pré-germinada até o primeiro par de folhas lanceoladas (folhas bipartidas) e viveiro, que sucede o pré-viveiro e vai até o segundo par de folhas pinadas (folhas definitivas). A partir desse ponto, quando as mudas apresentam cerca de um ano de idade, pode-se fazer o plantio em nível de campo. Dentre os fatores que proporcionam a produção de mudas de qualidade, podem-se destacar o substrato utilizado, o qual é responsável pelo crescimento rápido e boa formação do sistema radicular. Segundo Kämpf (2000), o substrato pode ser constituído de solo mineral ou orgânico ou da mistura de diversos materiais, proporcionando coesão entre as partículas para evitar destorroamento no plantio, porosidade para permitir equilíbrio entre umidade e aeração, ausência de patógenos, isenção de propágulos de plantas daninhas e baixa densidade. Objetivou-se neste trabalho avaliar misturas de substratos (percentuais das frações orgânica e mineral) na produção de mudas de macaúba.
Confira mais detalhes a seguir.
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