Composição química e decomposição de resíduos vegetais da macaúba
terça-feira, agosto 19, 2014
Artigo publicado nos anais do Congresso Brasileiro de Macaúba, em 2013.
Luciane Gomes Quintana; Arminda Moreira De Carvalho; Raíssa De Araujo Dantas; Anderson Marcos De Souza;
INTRODUÇÃO
O plantio de macaúba, palmeira tipicamente brasileira e nativa de florestas tropicais, possibilita a adoção de um modelo energético sustentável. É uma espécie que ocorre em regiões com restrições hídricas e em áreas próximas aos cursos d’água (MARISOLA FILHO, 2009). A susceptibilidade dos resíduos vegetais à decomposição está associada à sua composição química quanto aos teores de nitrogênio, celulose, hemicelulose, lignina, lignina: N e polifenóis (ESPINDOLA et al., 2006; CARVALHO et al., 2012). A dinâmica de decomposição depende desses componentes químicos e também, de fatores bióticos e abióticos, exercendo um papel fundamental para a atividade microbiana do solo que é responsável por grande parte do processo de ciclagem de nutrientes.
A deposição de biomassa vegetal senescente (serrapilheira) é um importante caminho biológico de transferência de nutrientes da vegetação para o solo (SANCHES et al., 2009; MACHADO et al., 2012). A alta eficiência na liberação de nutrientes é resultado de material vegetal que possui elevada taxa de decomposição, consequentemente, melhorando os atributos físicos, químicos e biológicos do solo. Entretanto, um resultado de baixa eficiência na liberação de nutrientes poderia atuar como uma barreira física contra processos erosivos já que promove cobertura na superfície do solo pela baixa decomposição dos resíduos vegetais (CARVALHO et al., 2011; 2012).
Assim, o objetivo desse estudo é avaliar o processo de decomposição do material vegetal de uma população natural de macaúba relacionado à sua composição química quanto à hemicelulose, celulose e lignina.
Confira mais detalhes a seguir.
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