Caracterização físico-química do óleo de macaúba visando a produção de biodiesel
segunda-feira, agosto 18, 2014
Artigo publicado nos anais do Congresso Brasileiro de Macaúba, em 2013.
Helmut Joél Navarro-Díaz4; Samantha Lemke Gonzalez; Ignacio Vieitez5; Iván Jachmanián; Haiko Hense; José Vladimir Oliveira
INTRODUÇÃO
A macaúba (Acrocomia aculeata) é uma palmeira nativa das florestas tropicais da América do Sul e quantidades importantes de óleo podem ser obtidas dos seus frutos (4000-6000 kg óleo/ha). Esta planta apresenta uma elevada resistência a pragas e variações de temperatura além de poder crescer em áreas de escassas chuvas. Também, sua vida útil para produção de óleo se estende desde os 4 até os 100 anos. (MOTTA et al., 2002; ANDRADE et al., 2006; AGROENERGIA, 2011). O óleo de macaúba não tem tradição como alimento e vem sendo investigadas a planificação das culturas e os métodos de extração do óleo, oferecendo uma grande oportunidade de negócios para os agricultores e produtores rurais (OBERLAENDER; BOHN, 2008; SILVA e ANDRADE, 2013).
A transesterificação não catalisada de óleos vegetais em álcoois supercríticos (método supercrítico) para produzir ésteres alquílicos de ácidos graxos (biodiesel) permite alcançar rendimentos elevados e ainda utilizar matérias-primas com elevado teor de ácidos grados livres, água e outras impurezas (KUSDIANA e SAKA, 2004; RATHORE e MADRAS, 2007; VIEITEZ et al., 2010). No Brasil, aproximadamente 80% do biodiesel é produzido a partir do óleo de soja (MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA, 2013). Neste trabalho, aponta-se o potencial do óleo de macaúba como matéria-prima alternativa para produzir biodiesel. Varias amostras de óleo de macaúba foram analisadas e também são apresentados resultados da reação deste óleo em metanol supercrítico.
Confira mais detalhes a seguir.
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