Banco de germoplasma da macaúba: base para o melhoramento genético
sexta-feira, agosto 01, 2014
Gustavo Da Silveira; Francisco De Assis Lopes5; Sérgio Yoshimitsu Motoike; Fabiana Silva De Souza; Emiliano Henriques
INTRODUÇÃO
A produção e o uso de combustíveis limpos, biodegradáveis e provenientes de fontes renováveis tem sido foco de muitas discussões em congressos mundiais devido, principalmente, ao aumento na demanda de energia e preocupações com as mudanças climáticas. Diante deste panorama, as plantas oleaginosas vêm se destacando pela grande oportunidade de participação na matriz energética.
A palmeira macaúba se destaca por ser altamente produtiva, apresentando o segundo maior potencial entre as plantas oleaginosas, perdendo apenas para a cultura do dendê. A macaúba tem produção entre 1500 e 5000 kg ha-1 de óleo, o que a torna uma espécie com grande potencial para a produção de biodiesel, pois além da sua grande produtividade, se mantém produtiva por dezenas de anos (TEIXEIRA, 2005).
Ainda de forma extrativista, a exploração da macaúba não expressa todo o seu possível potencial produtivo, pois as populações naturais são altamente heterogêneas (MOTTA et al., 2002). Os cultivos comerciais visam potencializar a produção, mas para isso é necessário que a palmeira macaúba passe por processo de domesticação. Uma fase de grande importância na domesticação envolve o pré-melhoramento que incluem as atividades de implantação de um banco de germoplasma (BAG) e caracterização dos acessos de forma a quantificar a variabilidade genética existente na espécie.
Confira mais detalhes a seguir.
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