Avaliação da acidez do óleo do mesocarpo do fruto da macaúba em função do uso de fungicida em pós-colheita e do período de armazenamento.
segunda-feira, julho 21, 2014
Artigo publicado nos anais do Congresso Brasileiro de Macaúba, em 2013.
Anderson Barbosa Evaristo; José Antonio Saraiva Grossi;Larissa Sousa Campos; Samuel De Melo Goulart; Osdneia Pereira Lopes; Leonardo Duarte Pimentel.
INTRODUÇÃO
Nos últimos anos a busca por oleaginosas não comestíveis tem sido intensificada para suprimir a demanda de óleo na produção de biocombustíveis. As palmáceas têm se destacado neste setor devido a alta produtividade de óleo por hectare cultivado. Neste contexto, amacaúba (Acrocomia aculeata (Jacq.) Lodd. ex Martius) vêm despertando grande interesse no setor agroenergético devido a sua similaridade com o dendê (Elaeis guineenses), com a vantagem de apresentar maior adaptabilidade às condições edafoclimáticas.
A macaúba é nativa das Américas Central e do Sul, sendo que o Brasil e o Paraguai possuem as maiores ocorrências naturais. Sua ocorrência natural está associada às áreas abertas, quando a vegetação natural é floresta ou cerrado, e nas áreas de pastagens ou associada a lavouras (SCARIOT et al, 1995). A palmeira macaúba produz cachos volumosos com frutos esféricos do tipo drupa. O fruto é composto por epicarpo (casca), mesocarpo (polpa) com o alto teor de óleo (45 – 60%), endocarpo bastante rígido e amêndoa com elevado teor de óleo (61 – 63%).
A exploração comercial desta espécie tem sido realizada de forma extrativista, que por muitas vezes proporciona baixa produtividade e má qualidade dos frutos (PIRES et al, 2013). A colheita extrativista é feita após a queda natural dos frutos no solo, geralmente no fim da safra, quando os frutos apresentam visível estádio de degradação por microrganismos. Além disso, os frutos são armazenados sem nenhum controle o que resulta em baixo rendimento de extração de óleo e baixa qualidade do óleo extraído (elevada acidez). Logo, é fundamental desenvolver tecnologias para colheita e armazenamento dos frutos, visando manter a qualidade do óleo.
Este trabalho tem como objetivo avaliar o efeito da aplicação de fungicida em pós-colheita durante o armazenamento dos frutos no galpão em relação à acidez do óleo do mesocarpo.
Confira mais detalhes a seguir.
0 comentários
Agradecemos seu comentário! Volte sempre :)