Ácidos graxos, carotenoides totais e teor de gordura sólida em óleo de polpa de macaúba bruto e refinado
terça-feira, julho 15, 2014
Artigo publicado nos anais do Congresso Brasileiro de Macaúba, em 2013.
Ângela Alves Nunes; Simone Palma Favaro;Cesar Heraclides Behling Miranda
INTRODUÇÃO
A macaúba (Acrocomia aculeata (Jacq) Lood. ex Mart.) tem sido considerada com potencial para alta produção de óleos em diversos biomas da América Tropical, caracteriza-se por elevada concentração de ácido oleico e carotenoides. O óleo da polpa de macaúba é composto majoritariamente pelo ácido oleico 65,87% e ácido palmítico, 15,96% (HIANE et al, 2005). Por esta similaridade de composição com o azeite de oliva o qual contém 55 a 83% de ácido oleico e 7,5 a 20,0% de ácido palmítico (MAPA, 2012) vem sendo denominado de azeite do cerrado, principal bioma de ocorrência natural da macaúba no território brasileiro.
Outra característica importante do óleo de polpa de macaúba é a presença de elevadas concentrações de carotenoides, com predominância do β-caroteno, cerca de 80 a 90% (RODRIGUEZ-AMAYA et al, 2008). O papel dos carotenoides na saúde humana está relacionado com a atividade pró-vitamínica A e antioxidante.
As propriedades físicas dos óleos, sobretudo aquelas relacionadas à temperatura de fusão, são determinantes na definição de usos como ingrediente em produtos comerciais. A proporção de sólidos em função da temperatura está relacionada, sobretudo, ao perfil de ácidos graxos existentes no triacilglicerol. No óleo de polpa de macaúba esta propriedade ainda não foi relatada na literatura.
Em razão do grande potencial produtivo da macaúba e as características desejáveis do óleo de polpa, objetivou-se avaliar o conteúdo de gordura sólida no óleo de polpa de macaúba bruto e refinado as alterações ocorridas durante as etapas do refino em escala de bancada, quanto ao perfil de ácidos graxos, carotenoides totais e análise de cor.
Confira mais detalhes a seguir.
INTRODUÇÃO
A macaúba (Acrocomia aculeata (Jacq) Lood. ex Mart.) tem sido considerada com potencial para alta produção de óleos em diversos biomas da América Tropical, caracteriza-se por elevada concentração de ácido oleico e carotenoides. O óleo da polpa de macaúba é composto majoritariamente pelo ácido oleico 65,87% e ácido palmítico, 15,96% (HIANE et al, 2005). Por esta similaridade de composição com o azeite de oliva o qual contém 55 a 83% de ácido oleico e 7,5 a 20,0% de ácido palmítico (MAPA, 2012) vem sendo denominado de azeite do cerrado, principal bioma de ocorrência natural da macaúba no território brasileiro.
Outra característica importante do óleo de polpa de macaúba é a presença de elevadas concentrações de carotenoides, com predominância do β-caroteno, cerca de 80 a 90% (RODRIGUEZ-AMAYA et al, 2008). O papel dos carotenoides na saúde humana está relacionado com a atividade pró-vitamínica A e antioxidante.
As propriedades físicas dos óleos, sobretudo aquelas relacionadas à temperatura de fusão, são determinantes na definição de usos como ingrediente em produtos comerciais. A proporção de sólidos em função da temperatura está relacionada, sobretudo, ao perfil de ácidos graxos existentes no triacilglicerol. No óleo de polpa de macaúba esta propriedade ainda não foi relatada na literatura.
Em razão do grande potencial produtivo da macaúba e as características desejáveis do óleo de polpa, objetivou-se avaliar o conteúdo de gordura sólida no óleo de polpa de macaúba bruto e refinado as alterações ocorridas durante as etapas do refino em escala de bancada, quanto ao perfil de ácidos graxos, carotenoides totais e análise de cor.
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