Fontes alternativas para produção de biodiesel recebem investimentos
segunda-feira, novembro 05, 2012
Centenas de pessoas reunidas para debater os rumos do setor do
biodiesel. É a 4ª edição do Biodiesel Congress, que começou nesta terça,
dia 26, em São Paulo. O cenário atual do mercado está sendo apresentado
em painéis, por especialistas do assunto. Segundo eles, este ano o
Brasil deve consumir 45 bilhões de litros de diesel e 1,3 bilhão de
litros de biodiesel. No entanto, o consumo ainda é baixo.
Centenas de pessoas reunidas para debater os rumos do setor do
biodiesel. É a 4ª edição do Biodiesel Congress, que começou nesta terça,
dia 26, em São Paulo. O cenário atual do mercado está sendo apresentado
em painéis, por especialistas do assunto. Segundo eles, este ano o
Brasil deve consumir 45 bilhões de litros de diesel e 1,3 bilhão de
litros de biodiesel. No entanto, o consumo ainda é baixo.
Um dos principais problemas do mercado brasileiro de
biodiesel é o desequilíbrio entre a capacidade instalada das usinas e o
consumo. Isso sem falar no preço, considerado flutuante por produtores e
analistas. Para muitos participantes do congresso, a saída para essas
barreiras pode estar na adoção de matérias-primas alternativas, como o
pinhão manso, mas principalmente o dendê.
As usinas brasileiras têm capacidade para processar 4,5
bilhões e, para analistas, deveriam buscar formas de originar
matéria-prima em áreas próprias ou através de parcerias. Mas a grande
questão do debate está na diversificação de fontes para a obtenção do
biodiesel.
Comparar os prós e contras das diferentes
matérias-primas é um dos objetivos do evento. Foi analisada a relação
entre custo médio de produção por hectare e rendimento em óleo dos
principais cultivos. No caso do pinhão manso, por ser uma das apostas
mais recentes, o que se tem é apenas uma estimativa.
Para o empresário Eduardo Bundyra, diretor-presidente da
Biotins, o pinhão manso é bastante promissor no Sudeste, Centro-Oeste e
Norte do país. Mas ainda há alguns desafios a serem enfrentados.
O dendê, com quase 100 mil hectares em produção no
Brasil, é considerado a grande promessa do setor. Segundo o analista
Univaldo Vedana, dois milhões de hectares do produto rendem a mesma
quantidade de óleo que 22 milhões de hectares de soja.
Fonte: agricultura.ruralbr.com.br
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